22 de mar. de 2015

Informações Enciclopédicas IV

Paraguai, república da América do Sul, que se limita ao norte e noroeste com a Bolívia, a leste com o Brasil e ao sul e sudoeste com a Argentina. A superfície é de 406.750 quilômetros quadrados. Assunção é a capital.
A população, etnicamente, é muito homogênea: a grande maioria é mestiça, descendente dos índios guaranis. Grupos minoritários são constituídos pelos guaranis puros, pelos descendentes de espanhóis e por pequenas colônias de imigrantes, entre as quais destacam-se os menonitas.

Segundo dados de 1996, a população é de 5.150.000 habitantes e a densidade demográfica, de 11 hab/km2. O espanhol e o guarani são as línguas oficiais. A maioria dos paraguaios é católica. A religião católica é a oficial, embora seja reconhecida a liberdade de cultos.
A Constituição de 1992 outorga amplos poderes ao presidente da República, que somente pode exercer o cargo durante um período. Está assistido por um Conselho de Ministros e assessorado por um Conselho de Estado.
A economia baseia-se na agricultura. Em meados da década de 1990, o produto interno bruto (PIB) chegou a 7,74 bilhões de dólares, com uma renda per capita de 1.694 dólares.
O Paraguai proclamou sua independência em 1811. O Paraguai foi o primeiro país sul-americano a construir uma estrada de ferro sem recorrer a engenheiros ingleses, e a economia era tão próspera que a nação guarani não tinha dívidas.

A história do Paraguai depois da guerra caracterizou-se pela alternância de períodos de estabilidade política com outros de instabilidade e rebeliões sociais. A fronteira com a Bolívia, que nunca tinha sido formalmente demarcada, foi o palco da Guerra do Chaco, quando a área foi invadida pela Bolívia, em 1929. No acordo final, em 1938, foi concedida ao Paraguai a maior parte da área em disputa.

Plzen, cidade do oeste da República Tcheca, na confluência de vários rios que se unem no Berovaka. É a capital da Boêmia Ocidental. A cidade é famosa pela fabricação de cerveja tipo Pilsen; é também um centro de produção de armamento, aviões, locomotivas, veículos a motor e maquinaria. População (segundo estimativas de 1994), 172.153 habitantes.

Polônia, república da Europa central, faz fronteira ao norte com o mar Báltico e a Rússia, a leste com a Lituânia, Belarus (Bielo-Rússia) e a Ucrânia, ao sul com a República Tcheca e a Eslováquia e a oeste com a Alemanha. A capital é Varsóvia. Sua superfície é de 312.677 km2.
A população é de 38 milhões 736 mil habitantes e a densidade demográfica, de 12 hab/km2. Desde 1950, emigraram do país, alemães e judeus e imigraram os poloneses repatriados das antigas repúblicas da URSS. Há 12 milhões de poloneses que vivem no estrangeiro. A indústria se tornou a principal atividade econômica. A crise econômica iniciada no final da década de 1970 contribuiu para a substituição do regime comunista por uma coalizão dirigida por membros do sindicato Solidarnosc (Solidariedade), em 1989. As sucessivas guerras com a Suécia, Rússia, os cossacos ucranianos, Brandemburgo e os turcos otomanos implicaram derrotas, perdas territoriais importantes e a devastação da Polônia. Os russos ocuparam o leste e, em 1793, os prussianos ocuparam a parte ocidental. A superfície da Polônia foi reduzida em dois terços. Depois da queda de Napoleão, em 1815, o Congresso de Viena proclamou a criação do Reino da Polônia, do qual o soberano era o czar russo, e da cidade livre de Cracóvia. O Tratado de Versalhes (1919) outorgou à Polônia uma estreita faixa de território (o corredor polonês) ao longo do Vístula até o mar Báltico, amplos territórios de Posen e da Prússia oriental e importantes direitos econômicos sobre a cidade livre de Danzig. A Polônia anexou partes da Bielo-Rússia e da Ucrânia e arrebatou Vilnius da Lituânia. A disputa com a Alemanha pela Alta Silésia culminou com a divisão do território entre os dois os países. Depois do triunfo do nacional-socialismo na Alemanha e com a política de expansão de Adolf Hitler, em março de 1939 os alemães reivindicaram Danzig e uma grande parte do corredor polonês. Em setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, feito esse que marcou a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Na Conferência de Potsdam (1945), as potências aliadas cederam a Alta e Baixa Silésia, Danzig (Gdañsk) e zonas de Brandemburgo, da Pomerânia e da Prússia Oriental à Polônia. Em março de 1999, a Polônia (junto com Hungria e a República Tcheca) foi admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar a que pertencem os países membros da UE.

Pomerânia, antiga província da Prússia situada junto ao mar Báltico. No ano 600 a.C., a região compreendia o território situado entre o Vístula e o Oder. Conquistada pela Ordem Teutônica e dividida após o Tratado de Vestfália em Brandemburgo e Suécia, foi reunificada em 1815 pelo Congresso de Viena. Após a II Guerra Mundial voltou a dividir-se. A zona oeste do rio Oder, de ocupação soviética passou a fazer parte, após a reunificação alemã em 1990, do estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia Anterior. A zona oriental foi cedida à Polônia em 1970.

Portugal, limita-se ao norte e a leste com a Espanha e ao sul e a oeste com o oceano Atlântico. Sua capital é Lisboa.
O território português abrange uma parcela continental, com 88.705 km2 e cerca de 10 milhões 500 mil habitantes (estimativas para 1995), e uma parte insular, que abrange a Região Autônoma dos Açores, com 2.335 km2 e cerca de 240 mil habitantes e a Região Autônoma da Madeira, com 796 km2 e cerca de 250 mil habitantes.
Portugal exporta têxteis, calçado, veículos de transporte e máquinas, pasta de papel, cortiça, madeiras, produtos químicos e alimentares (vinho, azeite e tomate); importa combustíveis e outros produtos minerais, produtos agrícolas, alimentares e químicos, papel e madeiras.
Portugal é dono de um importante patrimônio natural e evidencia, ao longo do território, uma qualidade ambiental satisfatória comparada com a dos outros países da União Européia.
Aos cerca de nove milhões e meio de habitantes que vivem em Portugal, devem somar-se três milhões de portugueses espalhados pelo mundo (cerca de 900 mil na França e 600 mil na África do Sul e no Brasil). Dos portugueses, 89% são católicos.
Depois da intensa emigração para a Europa (década de 1960) e do retorno da população das ex-colônias africanas (década de 1970), a população acabou finalmente por consolidar-se durante o último decênio, registrando 9.862.540 habitantes em 1991. Segundo a Constituição de 1976, revisada em 1982, Portugal é uma república governada por um presidente eleito democraticamente para um período de cinco anos. O presidente nomeia um primeiro-ministro, que é o chefe administrativo do país e preside um gabinete formado por 15 ministros. Normalmente o nomeado é o líder da maioria parlamentar.
 A evolução da situação econômica em Portugal foi marcada, na última década, pela integração na União Européia e pela implementação de um vasto conjunto de reformas estruturais. Nesse período, a economia portuguesa apresentou um desempenho globalmente positivo.
Até a Idade Média, a história de Portugal é inseparável da história espanhola. A região que hoje é Portugal passou a fazer parte da província romana da Lusitânia no século II a.C. No século V, o controle da região passou para os visigodos, que manteriam seu poder até o século VIII, quando a península Ibérica foi ocupada pelos muçulmanos. O nome de Portugal é derivado do feudo mais setentrional, o comitatus Portucalensis, que se estendia em torno do antigo porto romano de Portus Cale, a atual Porto.

Prússia, antigo reino e estado da Alemanha. As fronteiras da Prússia sofreram modificações significativas na época moderna e sua entidade política foi transformada sucessivamente: foi um reino independente de 1701 a 1871; posteriormente, foi convertido no maior reino do Império Alemão (1871-1918), especialmente durante o reinado de Guilherme I, cujo chanceler, Otto von Bismarck, realizou a unificação alemã; passou a ser um estado (land) pertencente à República de Weimar (1919-1933) e, finalmente, tornou-se uma divisão administrativa que compreendia 13 províncias dentro do sistema centralizado do Terceiro Reich alemão (1933-1945).
 Depois da I Guerra Mundial, a Prússia foi obrigada a ceder parte de seu território à Polônia. As províncias que a integravam durante o período entre guerras eram: Renânia, Brandemburgo, Pomerânia, Berlim, Saxônia, Schleswig-Holstein, Hannover, Vestfália, Grenzmark Posen-Westpreussen (atualmente, na Polônia), Hesse-Nassau e Hohenzollern (ambas pertencentes atualmente à Alemanha) e Silésia.
 Em 1947, uma vez encerrada a II Guerra Mundial, a Prússia deixou de existir como entidade política e, com exceção do setor oriental, foi dividida em várias partes integradas às quatro zonas de ocupação da Alemanha governadas pela França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A capital foi estabelecida em Berlim e as principais cidades eram Frankfurt, Colônia, Essen, Dortmund, Düsseldorf, Magdeburgo, Stettin (hoje Szczecin) e Königsberg (hoje Kaliningrado).

Renânia, região da Alemanha ocidental, compreende toda a zona a oeste do rio Reno. Abrange parte dos estados de Renânia do Norte-Vestfália, Renânia-Palatinado e Sarre. Seus recursos minerais e sua posição geograficamente acessível tornaram-na uma importante região industrial alemã, com cidades como Koblenz, Aquisgrã ou Colônia.

República Tcheca,  na Europa Central, é limitada pela Polônia, Eslováquia, Áustria e Alemanha. Possui uma superfície de 78.864 quilômetros quadrados. Praga é a capital e a cidade mais importante.
O território é limitado ao norte pelos Montes Metálicos, a oeste pela floresta da Boêmia (ou montes Sumava) e a nordeste com os Sudetos. Os principais rios do país são Vltara, Ohre, Elba e Odra (em alemão, Oder).
 Os tchecos são o grupo dominante no país (81% da população) e os morávios representam 13,2%. Existe uma importante população cigana e outras minorias.
De acordo com dados de 1993, a população é de 10 milhões 331 mil habitantes. Os católicos representam 39% da população. Em 1993, a Federação da República da Tchecoslováquia foi substituída por dois Estados independentes: a República Tcheca e a Eslováquia. A República Tcheca é uma democracia parlamentar.
A República Tcheca sempre foi uma das regiões mais desenvolvidas da Europa. Sua dependência de fornecimento de energia do exterior interfere em seu desenvolvimento econômico.
As culturas principais são os cereais, a beterraba, a batata, o linho e o lúpulo.
Esse Estado converteu-se em reino independente e formou a base da Grã-Morávia. No ano 907, os húngaros conquistaram o império morávio e essa situação prolongou-se durante mais de mil anos.
A Boêmia caiu sob o domínio do Sacro Império Romano-Germânico. O imperador Frederico II outorgou à Boêmia um privilégio imperial em 1212. A influência política e econômica aumentou sob a dinastia de Luxemburgo (firmada em 1310). O imperador Carlos IV fez de Praga o principal centro da cultura européia.
Na segunda metade do século XIX, desenvolveu-se um movimento nacionalista em favor da união das nacionalidades tcheca e eslovaca, separadas desde o século X. A República da Tchecoslováquia foi proclamada em 1918, depois da desintegração do Império Austro-Húngaro.
O território tcheco era mais desenvolvido economicamente. Já a Eslováquia era mais voltada para a agricultura. Os esforços para industrializar a Eslováquia fracassaram e muitos eslovacos emigraram quando surgiu o nacionalismo eslovaco. A minoria alemã dos Sudetos também estava descontente e muitos apoiaram a Alemanha nacional-socialista.
Em 1938, Adolf Hitler forçou a Tchecoslováquia a entregar o território dos Sudetos à Alemanha. Abandonado por franceses e ingleses, o presidente Edvard Benes cedeu às demandas alemãs. Outras partes da Tchecoslováquia foram reclamadas pela Hungria e pela Polônia. Os líderes eslovacos em favor dos alemães declararam a independência da Eslováquia em 1939. Os alemães ocuparam o resto do território e formaram o Protetorado da Boêmia-Morávia.
De 1945 a 1948, a Tchecoslováquia teve um regime de pluralismo político limitado. O governo nacionalizou muitas das grandes indústrias. Em 1948, depois de uma crise política, formou-se um governo dominado pelo Partido Comunista. Em junho de 1990, realizaram-se eleições livres. As divergências entre os tchecos e os eslovacos culminaram nas eleições parlamentares de 1992. Em 1993, a Federação Tchecoslovaca foi dissolvida e criaram-se dois novos Estados independentes: a República Tcheca e a República Eslovaca. A economia tcheca começou a se recuperar e a situação política tem continuado estável.

Romênia, república do sudeste da Europa; limita-se ao norte com a Ucrânia, a leste com a Moldávia, a sudeste com o mar Negro, ao sul com a Bulgária, a sudoeste com a Sérvia e a oeste com a Hungria. Sua superfície é de 237.500 quilômetros quadrados. Bucareste é a capital. Os romenos constituem cerca de 89% da população. Minorias importantes são os húngaros (8% da população) e os alemães (1,5%). Em 1989, a população era de 23 milhões 168 mil habitantes e a densidade, de 98 habitantes por quilômetro quadrado. A economia é dominada pela indústria. Depois da derrocada do regime de Ceausescu, a economia romena se desarticulou. A reforma econômica de 1990 tinha a finalidade de estabelecer um sistema de livre mercado.

Rússia, república que se estende pela Europa oriental e pelo norte da Ásia, formada por 21 repúblicas étnicas e um oblast (região) autônomo, além de outros dez okrugs autônomos (ou zonas nacionais). Oficialmente conhecida como Federação Russa, a República Socialista Soviética Federada da Rússia (RSFSR) era antes integrada à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). É o maior país do mundo, com 17.075.400 km2 de superfície. Moscou é a capital.
É circundada ao norte por uma série de braços do oceano Glacial Ártico e ao leste limita-se com o estreito de Bering, o mar de Bering e os mares de Okhotsk e do Japão. O extremo sudeste da Rússia é demarcado pela Coréia do Norte. Ao sul limita-se com a China, a Mongólia, o Cazaquistão, o Azerbaijão, a Geórgia e o mar Negro; ao sul-sudoeste com a Ucrânia, a oeste com a Polônia, Belarus (Bielo-Rússia), a Lituânia, a Letônia, a Estônia e a Finlândia, e a noroeste com a Noruega.
A Rússia pode ser dividida em três vastas regiões: a Rússia européia, a oeste dos montes Urais; a Sibéria, que se prolonga em direção ao leste a partir dos Urais; e a Rússia oriental, que engloba a parte mais sudoriental do país e a faixa costeira do Pacífico.
O governo soviético desenvolveu um importante plano de construção de represas para gerar energia elétrica, implantar sistemas de irrigação, controlar as inundações e tornar os rios navegáveis, o que fez com que algumas das bacias desses rios tenham se transformado completamente. Com uma população de 148.673.000 habitantes (1993), a Rússia é o sexto país mais povoado do mundo. A densidade é de 9 hab/km2; nas zonas rurais da Rússia européia é de 25 hab/km2 e pouco mais de um terço do território conta com menos de 1 hab/km2, em especial a parte setentrional da Rússia européia e grandes áreas da Sibéria.
Na Rússia fala-se mais de cem línguas; no entanto, a língua russa é a mais usada nos negócios, na administração e na educação. A maioria dos grupos étnicos é bilingüe.
A economia viu-se afetada de forma bastante negativa pela dissolução da URSS. O declínio econômico começou nos últimos anos do período soviético.
As reformas de mercado começaram em 1992, mas enfrentaram resistência generalizada. A Rússia é um país eminentemente cerealeiro. Outras culturas importantes são as de sementes de girassol, beterraba açucareira, soja, batatas e hortaliças. A principal ocupação da população do norte é a criação de rena.
Antigo império que se estendia pelo leste da Europa e da Ásia setentrional e ocidental, a Rússia compreende atualmente o território que, até 1991, integrava a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), estabelecida após a Revolução Russa de 1917. No começo de 1906, o governo conseguiu retomar o controle do país. A primeira Duma foi constituída em maio desse ano, mas anteriormente já haviam sido aprovadas várias leis que garantiam os poderes autocráticos do czar. Em 1907, foi instituída uma segunda Duma que seria também dissolvida em pouco tempo. A quarta Duma realizou então uma única sessão para obter apoio popular ao governo.
Pouco depois da dissolução da URSS, em 1991, surgiu a luta pelo poder entre as forças conservadoras e reformistas. O presidente Boris Yeltsin, eleito em junho de 1991 por sufrágio popular, recebeu poderes absolutos outorgados pelo Congresso de Deputados, um dos corpos legislativos estabelecidos pela Constituição Soviética de 1978. Yeltsin enfrentou os ultraconservadores convocando novas eleições, com o objetivo de manter a presidência independente dos reacionários.
Em agosto de 1999, Yeltsin substituiu o primeiro-ministro Sérguei Stepashin e todo o seu gabinete e nomeou como novo primeiro-ministro Vladimir Putin. Putin foi também indicado por Yeltsin como seu candidato à sucessão nas eleições presidenciais de julho de 2000. Com a renúncia de Yeltsin no final de 1999, foram realizadas eleições presidenciais antecipadas e Vladimir Putin foi eleito novo presidente do país em março de 2000.

Saxônia, região histórica da Alemanha na fronteira com a República Tcheca e a Polônia, antigamente foi habitada por saxões germânicos. Os descendentes de Carlos Magno criaram o poderoso ducado da Saxônia, dissolvido em 1180 pelo imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico I Barba Roxa. A Saxônia-Wittenberg, surgida depois, denominou-se em 1356 Eleitorado da Saxônia. Em 1806, Napoleão Bonaparte obrigou a Saxônia a unir-se à Confederação do Reno, transformando-a em reino. No Congresso de Viena, a maior parte de seu território passou para a Prússia e o restante do reino, derrotado na Guerra Austro-Prussiana de 1866, foi obrigado a unir-se à Confederação da Alemanha do Norte.
Depois da II Guerra Mundial, ela foi novamente dividida. Em seguida à reunificação alemã de 1990, foram criados os estados de Saxônia e Saxônia-Anhalt na antiga República Democrática da Alemanha (RDA).

Silésia, região histórica da Europa central; abrangia o atual sudoeste da Polônia, Morávia Setentrional e parte de Brandemburgo e Saxônia. Pertenceu ao reino da Polônia no século XI e ao reino da Boêmia no século XIV. Governada pelos Habsburgo austríacos desde 1526, em 1742 foi anexada pela Prússia. Após a II Guerra Mundial, a maior parte do território foi cedida à Polônia, fazendo com que a população alemã emigrasse.

Stuttgart, cidade situada no sudoeste da Alemanha, capital do Estado de Baden-Württemberg, às margens do rio Neckar. A cidade, rodeada de vinhedos, é um centro comercial fabril e de transportes, pois é um núcleo ferrovário, conta com porto fluvial e aeroporto internacional. Suas indústrias produzem automóveis, componentes elétricos, aparelhos de precisão, maquinaria, produtos têxteis, químicos e bebidas. Em finais do século XV foi nomeada capital do Ducado de Württemberg. População (1990), 575.600 habitantes.

Suécia, monarquia constitucional que ocupa o setor oriental da península escandinava. Limita-se ao norte e a oeste com a Noruega, a noroeste com a Finlândia, a leste com o golfo de Botnia e o mar Báltico e a sudoeste com os estreitos de Oresund, Kattegat e Skagerrak. Possui as ilhas de Gotland e Öland no mar Báltico. Tem uma superfície de 449.964 quilômetros quadrados. A capital é Estocolmo.
A população é composta por descendentes de escandinavos e germânicos. Em 1993, a população era de 8.745.109 habitantes e a densidade, de 19 habitantes por quilômetro quadrado. O luteranismo é a religião de 88% dos suecos. A Suécia é uma monarquia constitucional; o monarca atual é o rei Carlos XVI Gustavo. A Constituição vigente foi aprovada em 1975. O Partido Social Democrata tem governado quase de forma contínua desde a década de 1930.
Em 1994, o produto interno bruto era de 196,6 bilhões de dólares. Sua economia urbana e industrializada se baseia nos bosques, nos depósitos de minério de ferro e no potencial hidroelétrico. A Suécia goza de um dos níveis de vida mais altos do mundo, porém experimentou uma recessão econômica durante o princípio da década de 1990. A unidade monetária é a coroa.
Durante a época romana, duas tribos dos povos germânicos  suecos e godos  habitavam a metade oriental da península. Nos séculos XIII e XIV, o estabelecimento de um sistema feudal permitiu que uma aristocracia enriquecida absorvesse o poder declinante da monarquia. Em 1397, Margarida I realizou a União de Kalmar, pela qual a Dinamarca, a Noruega e a Suécia permaneceriam unidas sob uma só coroa.
Durante as Guerras Napoleônicas, Carlos XIII da Suécia cedeu à Rússia (1809) a maior parte da Finlândia e das ilhas Aaland. Depois estabeleceu-se a dinastia Bernadotte quando o rei sueco, sem filhos, adotou como herdeiro o marechal Jean Baptiste Bernadotte, para agradar Napoleão. A Dinamarca devolveu a Noruega à Suécia (1814) e recebeu em troca as possessões suecas na Pomerânia. A Suécia deixou de ter possessões na Alemanha. O Congresso de Viena (1815) reconheceu a união da Noruega e da Suécia.
Entre 1867 e 1886, quase 500 mil suecos migraram para a América, devido à escassez de alimentos e trabalho. A união com a Noruega começou a mostrar tensões que conduziram à sua dissolução em 1905.
No início da Primeira Guerra Mundial, a Suécia declarou sua neutralidade. O Partido Social Democrata se converteu na principal força da política sueca e se promulgaram reformas sociais que fizeram da Suécia um país destacado nesse campo.
O governo sueco proclamou sua neutralidade no começo da Segunda Guerra Mundial. Em 1948, a Suécia recebeu os fundos do Plano Marshall, porém negou-se a ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), formada em 1949. Ao fracassar o intento de formar um bloco defensivo escandinavo, a Suécia começou a reforçar seu exército.
A Suécia sofreu as consequências da crise econômica mundial durante 1974 e 1975. Em 1977, iniciou-se uma política de austeridade. Em 1994, num referendo celebrado para aprovar a entrada na União Européia (UE), 52,2% dos suecos votaram a favor da adesão. Desde 1º de janeiro de 1995 sua incorporação à União Européia é efetiva.

Suíça,  república federal situada a oeste do centro da Europa, limita-se ao norte com a França e a Alemanha, a leste com a Áustria e com Liechtenstein, ao sul com a Itália e a oeste com a França. Possui uma superfície de 41.284 quilômetros quadrados. A maior cidade é Zurique e sua capital é Berna.
Um quarto do território é formado por florestas muito produtivas. A composição étnica da Suíça baseia-se nas principais comunidades lingüísticas: alemães, franceses, italianos e réticos. Menos de 10% da população é composta por espanhóis e turcos.
Segundo dados de 1993, a população é de 6.968.870 habitantes e a densidade demográfica, de 169 habitantes por quilômetro quadrado. Aproximadamente 48% da população é católica e 44%, protestante. A língua mais falada é o alemão-suíço, um dialeto que se diferencia muito do alemão escrito. A Suíça é uma república governada segundo a Constituição de 1874, que já foi modificada várias vezes. Em 1971, pela primeira vez, a Suíça garantiu às mulheres o direito de voto e o direito de ocupar cargos federais, embora o processo não se tenha completado até 1990. A Suíça tem uma economia industrializada muito desenvolvida e o nível de vida mais elevado do mundo. O produto interno bruto é de 257,3 bilhões de dólares (1994). Os setores dominantes são o comércio, os serviços (em especial, as instituições bancárias e financeiras) e o turismo. Os principais produtos agro-pecuários são a beterraba, o trigo, a batata, o leite e o queijo.
A exploração florestal viu-se prejudicada pela poluição ambiental, que tem danificado mais de 35% das florestas. A maior parte da madeira é utilizada nas serrarias para a fabricação de papel. A pesca tem uma importância pequena.
A Suíça é um importante centro financeiro internacional. A unidade monetária é o franco suíço.
Durante o Império Romano, o território foi habitado pelos helvécios, no oeste, e pelos réticos, no leste. A região era conhecida pelo nome de Helvétia (Helvécia).
Em 1291, perante a ameaça da imposição das leis feudais na Suíça, os Cantões Florestais criaram a Liga Perpétua, à qual, outras se uniram mais tarde. Em 1474, a Confederação Suíça conseguiu tornar-se independente do Sacro Império Romano-Germânico. Em 1513, Appenzell, Schaffhausen e Basiléia ingressaram na Confederação como cantões independentes. Durante a última década do século XVIII, a Revolução Francesa chegou à Suíça. Napoleão Bonaparte unificou o país sob o nome de República Helvética. Depois da retirada francesa, o Congresso de Viena (1815) reconheceu a neutralidade da Confederação Helvética e o território ampliou-se até ser formado por 22 cantões. Desde então, as fronteiras do país não se alteraram mais. Em 1847, os cantões católicos formaram a Liga Sonderbund. Promulgou-se uma Constituição, em 1848, e outra, em 1874, com modificações que permanecem vigentes até hoje e que completaram a evolução da Suíça até formar um Estado federal unificado.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Suíça não aceitou pertencer à Organização das Nações Unidas (ONU).
Em resposta às pressões internacionais, a Suíça tornou mais flexível o seu tradicional empenho em manter o sigilo bancário e permitiu o acesso de investigadores internacionais a informações bancárias em casos de suspeita de aquisições ou utilizações ilegais de fundos. Em 1992, a Suíça, depois de décadas de forte independência, modificou a sua postura por meio da sua união ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, embora os eleitores tenham rejeitado o seu ingresso no Espaço Econômico Europeu. Em 9 de novembro de 1998, Ruth Dreifuss (Partido Socialista) foi eleita presidenta do país. É a primeira mulher na história da Confederação Helvética a chegar à presidência da República.

Trier, cidade do sudoeste da Alemanha, na Renânia-Palatinado, está situada nas margens do rio Mosel. Ponto de enlace de estradas de ferro e centro da região de produção de vinhos do Mosel, suas fábricas produzem aço, maquinárias, produtos têxteis e peles. População (1989), 95.700 habitantes.

Tubingen, cidade do sudoeste da Alemanha, situada no estado de Baden-Württemberg, junto ao rio Neckar, próxima de Stuttgart. Seus principais produtos industriais são: instrumentos de precisão, maquinarias, material impresso e tecidos. População (1989): 76.000 habitantes.

Turíngia, estado e região histórica da Alemanha central. Foi batizada assim pelos turíngios, tribo germânica que no século V d.C. ocupava esse território. Cortada pela floresta da Turíngia, é banhada pelos rios Saale e Weure. Suas cidades mais importantes são Erfurt e Weimar. Foi um importante principado durante os séculos XII e XIII. Durante a Reforma, os ducados e principados saxões se separaram. Eles foram reunificados em 1918. Em 1990, quando a Alemanha foi reunificada, foi criado o estado da Turíngia.

Informações extraídas da Enciclopédia® Microsoft® Encarta 2001. © 1993, que visam apenas a apresentação de elementos sucintos, capazes de provocar a curiosidade do leitor.

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