26 de mar. de 2015

Poética, Ritmo, Signo

O artigo de Alice Maria Araújo Ferreira: NOÇÕES FUNDAMENTAIS PARA SE PENSAR A POÉTICA DO TRADUZIR DE MESCHONNIC, publicado na revista: Traduzires, maio de 2012 (Leia mais), cujo trecho publiquei a seguir, aborda todos os aspectos semióticos e dogmáticos que implicam na atividade de tradução do mundo poético, a saber:

Poética

A necessidade de se trabalhar em uma poética impede a separação dos estudos linguísticos dos estudos literários, pois, como diz Meschonnic, “poética implica literatura” (1999, p. 3). A poética só se desenvolve no conjunto da teoria, da literatura e da linguagem. Em tradução, a poética é experimental: primeiro, porque a tradução é uma atividade; segundo, porque é uma crítica, enquanto “reconhecimento das estratégias e de estratégia contra a manutenção da ordem constituída pelos dogmatismos fenomenológicos e semióticos” (1999, p. 3). 

O segundo motivo é que a poética distingue os problemas filológicos (saber da língua) dos problemas propriamente poéticos, estudo do texto, e permite situar a tradução em uma teoria do sujeito e do social. A poética não é propriamente o estudo das obras literárias, mas o estudo do valor de uma obra. A poética é uma política do ritmo, e a política do ritmo, uma política do sujeito. A tradução é, para Meschonnic, a “melhor testemunha da implicação recíproca entre a historicidade e a especificidade das formas da linguagem como formas de vida. Com sua ética e sua política” (1999, p. 4). Quando fala em política da tradução, não se trata de política editorial, mesma se esta também tenha que ser pensada, mas da relação identidade e alteridade, sem opô-las, ao contrário, reconhecendo a interação entre elas, já que só temos identidade se há alteridade. 

A poética recusa o cientificismo, não é, de modo algum, uma ciência, nem mesmo uma ciência experimental. A poética é uma teoria crítica, uma teoria de conjunto da linguagem, da história, do sujeito e da sociedade porque o discurso se pensa a partir de todas essas dimensões. Meschonnic concebe teoria e crítica como indissociáveis e situadas no plano histórico e ideológico. A crítica é o próprio exercício do pensamento, se dá no e pelo sujeito, o que vai contra a transcendência do observador, que, à procura da verdade, acaba se excluindo do processo de objetivação que ele mesmo iniciou. O sujeito da teoria crítica é uma instância de avaliação, já que ela se define, ao mesmo tempo, como busca das historicidades, dos funcionamentos, dos interesses e dos desafios de um lado, e ela constrói e situa seus próprios valores. Não se trata de uma busca da verdade, mas do sentido. Não é saber o que é o sentido, mas como, a partir de que e para onde se faz o sentido. 

Meschonnic elabora sua poética do traduzir em torno de um programa teórico baseado no ritmo como organização da historicidade do texto. 

Ritmo 

Noção que já recebeu diferentes definições ao longo do tempo. Na antiguidade, Platão definia o ritmo como a ordem do movimento e distinguia ritmo de harmonia. A organização desse movimento era operada formalmente com alternâncias entre a percepção auditiva e/ou visual, ou seja, pela alternância dinâmica dos impulsos e das pausas. No sséculo XVIII, Diderot acrescenta à definição formal da antiguidade, um aspecto sensível: 

Você me pergunta, o que é o ritmo? É uma escolha particular de expressões, é uma certa distribuição de sílabas longas ou breves, duras ou suaves, surdas ou sonoras, leves ou pesadas, lentas ou rápidas, de lamento ou alegres, ou um encadeamento de pequenas onomatopeias análogas às ideias que temos e que nos preocupam, às sensações que sentimos e que queremos excitar, aos fenômenos que procuramos revelar, os acidentes, às paixões que vivemos e os gritos do animal que elas arrancariam, à natureza, ao caráter, ao movimento das ações que nos propomos revelar; e esta arte não é feita de convenções tanto quanto a luz e as cores do arco-íris; não se aprende, não se comunica, apenas pode se aperfeiçoar. Inspira-se de um gosto natural, da mobilidade da alma, da sensibilidade. É a própria imagem da alma (DIDEROT, Salon de 1767, apud BORDAS, 2003, p. 8, trad. nossa). 

Definição que completa a concepção formal da Antiguidade e do Classicismo, com certa irracionalidade, eliminando sua compreensão analítica. Ele já anuncia que é o ritmo que organiza o sentido como manifestação do sentir da alma. Para Benveniste (1994), o ritmo é um objeto evidente na poesia e na música e se percebe como uma “alternância de marcas (tempo forte, tempo fraco) do mesmo e do diferente, de vazio e de cheio, de longas e de breves, como um recorte, por intervalos, do som sobre fundo silencioso” (BENVENISTE, 1994, p. 335). Essa concepção recortada pode levar a esquecer que o ritmo é fundamentalmente um movimento, esquecimento provocado pela métrica que alimenta uma noção falsa de unidades (verso, frase ou estrofes). 

Avançando nos estudo de Benveniste, Meschonnic (1982, p. 69-70) nos ensina a pensar o ritmo como uma estrutura, um nível que é a própria organização do sentido no discurso: 

A partir de Benveniste, o ritmo pode não ser mais uma subcategoria da forma. É uma organização (disposição, configuração) de um conjunto. Se o ritmo está na linguagem, em um discurso, ele é uma organização (disposição, configuração) do discurso. E como o discurso não é separável do seu sentido, o ritmo é inseparável do sentido desse discurso. O ritmo é a organização do sentido no discurso (MESCHONNIC, 1982, p. 70, trad. nossa). 

O ritmo descobre o sentido do enunciado para deixar o sujeito aparecer. Assim, para Meschonnic, o ritmo é uma organização da fala na linguagem por um sujeito, e de um sujeito por sua linguagem. Em Critique du rythme: anthropologie historique du langage, Meschonnic apresenta o ritmo “como a organização do movimento na palavra, a organização de um discurso por um sujeito e de um sujeito por seu discurso” (1982, p. 61-62). O ritmo é assim visto como uma organização da subjetividade e da especificidade de um discurso e não é separável do sentido, já que ele o organiza. A organização das marcas pelas quais os significantes linguísticos e extralinguísticos produzem uma semântica específica, distinta do sentido lexical. Estas marcas situam-se em todos os níveis: acentos, prosódicos, lexicais, sintáticos. Elas constituem junto um paradigma e um sintagma e neutralizam a noção de nível. O ritmo está no verso e na prosa. Ele está nos acentos, nos fonemas, na entonação, nas intensidades, nas construções de frases... 

Meschonnic combate todo e qualquer dualismo em tradução: língua de partida/língua de chegada; significante/significado; forma/conteúdo; letra/espírito;... Ele critica assim a noção de signo que se opõe à noção de sujeito. Pois o ritmo não é mais som, não é mais forma, mas um sujeito, uma historicidade. E traduzindo o discurso e não a língua, traduzimos um sujeito inscrito no seu discurso e transformado por ele, ou seja, uma historicidade. O reconhecimento do ritmo como organização do sentido pelo sujeito implica uma crítica ao signo linguístico. Pois o ritmo, sendo uma organização contínua na linguagem, evidencia a estrutura descontínua do signo.

Signo 

É uma noção da antropologia dual e se opõe à antropologia do sujeito e do ritmo, que é histórica (MESCHONNIC, 1982, p.  65). É a partir do signo que uma série de dualismos se produziram. Em linguística, a dualidade significado/significante é o modelo de outras dualidades; em antropologia, a oposição corpo/alma, natureza/cultura; em filosofia, palavras/coisas, origem/convenção; em ciências sociais, indivíduo/sociedade; em política, maioridade/minoridade. Contra essa descontinuidade, Meschonnic opõe um pensamento do contínuo que implica o múltiplo e o plural. O pensamento sobre a linguagem conheceu no século XX a passagem da língua ao discurso. Esta noção tem efeitos diretos no traduzir. “O discurso supõe um sujeito, inscrito prosódica e ritmicamente na linguagem, sua oralidade, sua física” (MESCHONNIC, 1999, p. 16).


Referências bibliográficas:

BENVENISTE, Émile. Problèmes de linguistique générale. Paris: Gallimard, 1994 [1974]. 2 tomos.

BORDAS, E. Le rythme de la prose. Semen: rythme de la prose, nº 16, 2003 [online]. 1º maio 2007. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2008. 

DESSONS, Gérard; MESCHONNIC, Henri. Traité du rythme: des vers et des proses. Paris: Dunod, 1998. 


FERREIRA, Alice Maria de Araújo. A linguagem, a subjetividade e a intersubjetividade. Temporis[ação]. v. 1, n. 8, Cidade de Goiás, UEG – Unidade Cora Coralina, 2006. p. 105-120. 


MAINGUENEAU, Dominique; CHARADEAU, Patrick. Dicionário de análise de discurso. Trad. de Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto, 2006. 


MESCHONNIC, Henri. Critique du rythme: anthropologie historique du langage. Lagrasse: Verdier, 1982. ______. Poétique du traduire. Paris: Verdier, 1999.

22 de mar. de 2015

Informações Enciclopédicas V

Varsóvia, a maior cidade e a capital da Polônia, situada no centro do país, às margens do rio Vístula. É a capital da província de Varsóvia e está situada em um entroncamento ferroviário e rodoviário extremamente importante para o país. A cidade tem um importante parque gráfico e editorial, bem como uma forte indústria automobilística, eletrônica, metalúrgica, têxtil, química e alimentícia, tabagista e de móveis. Há séculos, é o centro político e cultural da Polônia. De 1813 até ser ocupada pelos alemães, em 1915, esteve sob a hegemonia da Rússia. Em 1918, converteu-se na capital do recém restaurado Estado polonês. Durante a II Guerra Mundial, a cidade foi destruída e sua população, cruelmente dizimada pelas tropas alemãs. População (1992): 1.644.500 habitantes.

Vestfália, antiga província da Prússia, que atualmente integra o estado alemão de Renânia do Norte-Vestfália. Faz divisa com a Holanda ao noroeste, com as antigas províncias prussianas de Hannover ao norte e leste, com Hesse-Nassaui ao sul e sudeste, e com a Renânia-Palatinado a sudoeste e oeste. A capital histórica é Münster.

Viena, cidade do nordeste da Áustria, capital e maior cidade do país, situada em ambas as margens do rio Danúbio, com as encostas dos Alpes orientais a oeste e as planícies da bacia do Danúbio a leste.
Viena é um porto importante, ponto de encontro das comunicações e centro industrial do setor de serviços mais importante da Áustria. A cidade gera aproximadamente um quinto do total da produção industrial da Áustria. Viena tem sido famosa durante muito tempo pelas suas instituições culturais e educativas. Durante os séculos XVIII, XIX e início do XX foi uma das capitais musicais do mundo, o lar de muitos compositores e músicos famosos, entre outros. Durante muitos séculos foi o centro econômico e político do Império Austro-Húngaro; entre 1938 e 1945 foi a capital provincial do III Reich. Após a II Guerra Mundial renasceu como capital da neutra República da Áustria e, depois de 1979, como uma das sedes das Nações Unidas. População (1991), 1.553.176 habitantes. 

Weimar, cidade do centro da Alemanha, na Turíngia, à margem do rio Ilm. Weimar é um núcleo ferroviário e industrial, produz têxteis, papel, maquinaria, automóveis, instrumentos musicais, equipamentos elétricos, vidro e calçados. Em 1919, após a I Guerra Mundial, a Assembléia Nacional Alemã, reunida em Weimar, estabeleceu a República da Alemanha, conhecida como a República de Weimar. População (1990), 61.583 habitantes.

Wiesbaden, cidade do oeste da Alemanha, aos pés da cordilheira do Taunus, às margens do rio Reno. É a capital do estado de Hesse. Possui indústrias de produtos químicos, fármacos, cimento, artigos de metal, maquinaria e têxteis. População (segundo estimativas de 1990), 258.500 habitantes.

Wittenberg, cidade do leste da Alemanha central, no estado de Saxônia-Anhalt, às margens do rio Elba. É um entroncamento ferroviário, com indústrias nas quais se produz têxteis, couro, maquinaria, cerâmica, aparelhos elétricos, azulejos, cimento e produtos químicos. A cidade transformou-se em um lugar chave da Reforma. Em 1534 imprimiu-se ali a primeira Bíblia luterana. População (segundo estimativa de 1989), 53.400 habitantes.

Wroclaw (em alemão, Breslau), cidade e porto do sudoeste da Polônia, capital da província homônima, às margens do rio Oder. Tem uma das maiores populações do país e é um importante centro comercial, industrial e de transportes. Na cidade, situada em uma rica região mineira e agrícola, predominam as fundições de ferro, as indústrias têxteis e as fábricas de cerveja e de maquinaria.
Wroclaw, que inicialmente se chamou Vratislavia, transformou-se em sede episcopal no século XI. No século XIII, adotou seu nome germânico, Breslau. Depois da II Guerra Mundial, foi anexada à Polônia em virtude de uma decisão da Conferência de Potsdam e foi rebatizada com seu atual nome. População (1991): 643.071 habitantes.

Wurttemberg, região histórica da Alemanha, limita-se com a Baviera, o lago Constança e Baden. Ocupada originariamente por celtas e suevos, foi conquistada pelos romanos, alamanos e francos. Após a II Guerra Mundial, a região foi dividida nos estados de Württemberg-Baden e Württemberg-Hohenzollern, até 1952 quando foi criado o novo estado de Baden-Württemberg.

Informações extraídas da Enciclopédia® Microsoft® Encarta 2001. © 1993, que visam apenas a apresentação de elementos sucintos, capazes de provocar a curiosidade do leitor.

Informações Enciclopédicas IV

Paraguai, república da América do Sul, que se limita ao norte e noroeste com a Bolívia, a leste com o Brasil e ao sul e sudoeste com a Argentina. A superfície é de 406.750 quilômetros quadrados. Assunção é a capital.
A população, etnicamente, é muito homogênea: a grande maioria é mestiça, descendente dos índios guaranis. Grupos minoritários são constituídos pelos guaranis puros, pelos descendentes de espanhóis e por pequenas colônias de imigrantes, entre as quais destacam-se os menonitas.

Segundo dados de 1996, a população é de 5.150.000 habitantes e a densidade demográfica, de 11 hab/km2. O espanhol e o guarani são as línguas oficiais. A maioria dos paraguaios é católica. A religião católica é a oficial, embora seja reconhecida a liberdade de cultos.
A Constituição de 1992 outorga amplos poderes ao presidente da República, que somente pode exercer o cargo durante um período. Está assistido por um Conselho de Ministros e assessorado por um Conselho de Estado.
A economia baseia-se na agricultura. Em meados da década de 1990, o produto interno bruto (PIB) chegou a 7,74 bilhões de dólares, com uma renda per capita de 1.694 dólares.
O Paraguai proclamou sua independência em 1811. O Paraguai foi o primeiro país sul-americano a construir uma estrada de ferro sem recorrer a engenheiros ingleses, e a economia era tão próspera que a nação guarani não tinha dívidas.

A história do Paraguai depois da guerra caracterizou-se pela alternância de períodos de estabilidade política com outros de instabilidade e rebeliões sociais. A fronteira com a Bolívia, que nunca tinha sido formalmente demarcada, foi o palco da Guerra do Chaco, quando a área foi invadida pela Bolívia, em 1929. No acordo final, em 1938, foi concedida ao Paraguai a maior parte da área em disputa.

Plzen, cidade do oeste da República Tcheca, na confluência de vários rios que se unem no Berovaka. É a capital da Boêmia Ocidental. A cidade é famosa pela fabricação de cerveja tipo Pilsen; é também um centro de produção de armamento, aviões, locomotivas, veículos a motor e maquinaria. População (segundo estimativas de 1994), 172.153 habitantes.

Polônia, república da Europa central, faz fronteira ao norte com o mar Báltico e a Rússia, a leste com a Lituânia, Belarus (Bielo-Rússia) e a Ucrânia, ao sul com a República Tcheca e a Eslováquia e a oeste com a Alemanha. A capital é Varsóvia. Sua superfície é de 312.677 km2.
A população é de 38 milhões 736 mil habitantes e a densidade demográfica, de 12 hab/km2. Desde 1950, emigraram do país, alemães e judeus e imigraram os poloneses repatriados das antigas repúblicas da URSS. Há 12 milhões de poloneses que vivem no estrangeiro. A indústria se tornou a principal atividade econômica. A crise econômica iniciada no final da década de 1970 contribuiu para a substituição do regime comunista por uma coalizão dirigida por membros do sindicato Solidarnosc (Solidariedade), em 1989. As sucessivas guerras com a Suécia, Rússia, os cossacos ucranianos, Brandemburgo e os turcos otomanos implicaram derrotas, perdas territoriais importantes e a devastação da Polônia. Os russos ocuparam o leste e, em 1793, os prussianos ocuparam a parte ocidental. A superfície da Polônia foi reduzida em dois terços. Depois da queda de Napoleão, em 1815, o Congresso de Viena proclamou a criação do Reino da Polônia, do qual o soberano era o czar russo, e da cidade livre de Cracóvia. O Tratado de Versalhes (1919) outorgou à Polônia uma estreita faixa de território (o corredor polonês) ao longo do Vístula até o mar Báltico, amplos territórios de Posen e da Prússia oriental e importantes direitos econômicos sobre a cidade livre de Danzig. A Polônia anexou partes da Bielo-Rússia e da Ucrânia e arrebatou Vilnius da Lituânia. A disputa com a Alemanha pela Alta Silésia culminou com a divisão do território entre os dois os países. Depois do triunfo do nacional-socialismo na Alemanha e com a política de expansão de Adolf Hitler, em março de 1939 os alemães reivindicaram Danzig e uma grande parte do corredor polonês. Em setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, feito esse que marcou a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Na Conferência de Potsdam (1945), as potências aliadas cederam a Alta e Baixa Silésia, Danzig (Gdañsk) e zonas de Brandemburgo, da Pomerânia e da Prússia Oriental à Polônia. Em março de 1999, a Polônia (junto com Hungria e a República Tcheca) foi admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar a que pertencem os países membros da UE.

Pomerânia, antiga província da Prússia situada junto ao mar Báltico. No ano 600 a.C., a região compreendia o território situado entre o Vístula e o Oder. Conquistada pela Ordem Teutônica e dividida após o Tratado de Vestfália em Brandemburgo e Suécia, foi reunificada em 1815 pelo Congresso de Viena. Após a II Guerra Mundial voltou a dividir-se. A zona oeste do rio Oder, de ocupação soviética passou a fazer parte, após a reunificação alemã em 1990, do estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia Anterior. A zona oriental foi cedida à Polônia em 1970.

Portugal, limita-se ao norte e a leste com a Espanha e ao sul e a oeste com o oceano Atlântico. Sua capital é Lisboa.
O território português abrange uma parcela continental, com 88.705 km2 e cerca de 10 milhões 500 mil habitantes (estimativas para 1995), e uma parte insular, que abrange a Região Autônoma dos Açores, com 2.335 km2 e cerca de 240 mil habitantes e a Região Autônoma da Madeira, com 796 km2 e cerca de 250 mil habitantes.
Portugal exporta têxteis, calçado, veículos de transporte e máquinas, pasta de papel, cortiça, madeiras, produtos químicos e alimentares (vinho, azeite e tomate); importa combustíveis e outros produtos minerais, produtos agrícolas, alimentares e químicos, papel e madeiras.
Portugal é dono de um importante patrimônio natural e evidencia, ao longo do território, uma qualidade ambiental satisfatória comparada com a dos outros países da União Européia.
Aos cerca de nove milhões e meio de habitantes que vivem em Portugal, devem somar-se três milhões de portugueses espalhados pelo mundo (cerca de 900 mil na França e 600 mil na África do Sul e no Brasil). Dos portugueses, 89% são católicos.
Depois da intensa emigração para a Europa (década de 1960) e do retorno da população das ex-colônias africanas (década de 1970), a população acabou finalmente por consolidar-se durante o último decênio, registrando 9.862.540 habitantes em 1991. Segundo a Constituição de 1976, revisada em 1982, Portugal é uma república governada por um presidente eleito democraticamente para um período de cinco anos. O presidente nomeia um primeiro-ministro, que é o chefe administrativo do país e preside um gabinete formado por 15 ministros. Normalmente o nomeado é o líder da maioria parlamentar.
 A evolução da situação econômica em Portugal foi marcada, na última década, pela integração na União Européia e pela implementação de um vasto conjunto de reformas estruturais. Nesse período, a economia portuguesa apresentou um desempenho globalmente positivo.
Até a Idade Média, a história de Portugal é inseparável da história espanhola. A região que hoje é Portugal passou a fazer parte da província romana da Lusitânia no século II a.C. No século V, o controle da região passou para os visigodos, que manteriam seu poder até o século VIII, quando a península Ibérica foi ocupada pelos muçulmanos. O nome de Portugal é derivado do feudo mais setentrional, o comitatus Portucalensis, que se estendia em torno do antigo porto romano de Portus Cale, a atual Porto.

Prússia, antigo reino e estado da Alemanha. As fronteiras da Prússia sofreram modificações significativas na época moderna e sua entidade política foi transformada sucessivamente: foi um reino independente de 1701 a 1871; posteriormente, foi convertido no maior reino do Império Alemão (1871-1918), especialmente durante o reinado de Guilherme I, cujo chanceler, Otto von Bismarck, realizou a unificação alemã; passou a ser um estado (land) pertencente à República de Weimar (1919-1933) e, finalmente, tornou-se uma divisão administrativa que compreendia 13 províncias dentro do sistema centralizado do Terceiro Reich alemão (1933-1945).
 Depois da I Guerra Mundial, a Prússia foi obrigada a ceder parte de seu território à Polônia. As províncias que a integravam durante o período entre guerras eram: Renânia, Brandemburgo, Pomerânia, Berlim, Saxônia, Schleswig-Holstein, Hannover, Vestfália, Grenzmark Posen-Westpreussen (atualmente, na Polônia), Hesse-Nassau e Hohenzollern (ambas pertencentes atualmente à Alemanha) e Silésia.
 Em 1947, uma vez encerrada a II Guerra Mundial, a Prússia deixou de existir como entidade política e, com exceção do setor oriental, foi dividida em várias partes integradas às quatro zonas de ocupação da Alemanha governadas pela França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A capital foi estabelecida em Berlim e as principais cidades eram Frankfurt, Colônia, Essen, Dortmund, Düsseldorf, Magdeburgo, Stettin (hoje Szczecin) e Königsberg (hoje Kaliningrado).

Renânia, região da Alemanha ocidental, compreende toda a zona a oeste do rio Reno. Abrange parte dos estados de Renânia do Norte-Vestfália, Renânia-Palatinado e Sarre. Seus recursos minerais e sua posição geograficamente acessível tornaram-na uma importante região industrial alemã, com cidades como Koblenz, Aquisgrã ou Colônia.

República Tcheca,  na Europa Central, é limitada pela Polônia, Eslováquia, Áustria e Alemanha. Possui uma superfície de 78.864 quilômetros quadrados. Praga é a capital e a cidade mais importante.
O território é limitado ao norte pelos Montes Metálicos, a oeste pela floresta da Boêmia (ou montes Sumava) e a nordeste com os Sudetos. Os principais rios do país são Vltara, Ohre, Elba e Odra (em alemão, Oder).
 Os tchecos são o grupo dominante no país (81% da população) e os morávios representam 13,2%. Existe uma importante população cigana e outras minorias.
De acordo com dados de 1993, a população é de 10 milhões 331 mil habitantes. Os católicos representam 39% da população. Em 1993, a Federação da República da Tchecoslováquia foi substituída por dois Estados independentes: a República Tcheca e a Eslováquia. A República Tcheca é uma democracia parlamentar.
A República Tcheca sempre foi uma das regiões mais desenvolvidas da Europa. Sua dependência de fornecimento de energia do exterior interfere em seu desenvolvimento econômico.
As culturas principais são os cereais, a beterraba, a batata, o linho e o lúpulo.
Esse Estado converteu-se em reino independente e formou a base da Grã-Morávia. No ano 907, os húngaros conquistaram o império morávio e essa situação prolongou-se durante mais de mil anos.
A Boêmia caiu sob o domínio do Sacro Império Romano-Germânico. O imperador Frederico II outorgou à Boêmia um privilégio imperial em 1212. A influência política e econômica aumentou sob a dinastia de Luxemburgo (firmada em 1310). O imperador Carlos IV fez de Praga o principal centro da cultura européia.
Na segunda metade do século XIX, desenvolveu-se um movimento nacionalista em favor da união das nacionalidades tcheca e eslovaca, separadas desde o século X. A República da Tchecoslováquia foi proclamada em 1918, depois da desintegração do Império Austro-Húngaro.
O território tcheco era mais desenvolvido economicamente. Já a Eslováquia era mais voltada para a agricultura. Os esforços para industrializar a Eslováquia fracassaram e muitos eslovacos emigraram quando surgiu o nacionalismo eslovaco. A minoria alemã dos Sudetos também estava descontente e muitos apoiaram a Alemanha nacional-socialista.
Em 1938, Adolf Hitler forçou a Tchecoslováquia a entregar o território dos Sudetos à Alemanha. Abandonado por franceses e ingleses, o presidente Edvard Benes cedeu às demandas alemãs. Outras partes da Tchecoslováquia foram reclamadas pela Hungria e pela Polônia. Os líderes eslovacos em favor dos alemães declararam a independência da Eslováquia em 1939. Os alemães ocuparam o resto do território e formaram o Protetorado da Boêmia-Morávia.
De 1945 a 1948, a Tchecoslováquia teve um regime de pluralismo político limitado. O governo nacionalizou muitas das grandes indústrias. Em 1948, depois de uma crise política, formou-se um governo dominado pelo Partido Comunista. Em junho de 1990, realizaram-se eleições livres. As divergências entre os tchecos e os eslovacos culminaram nas eleições parlamentares de 1992. Em 1993, a Federação Tchecoslovaca foi dissolvida e criaram-se dois novos Estados independentes: a República Tcheca e a República Eslovaca. A economia tcheca começou a se recuperar e a situação política tem continuado estável.

Romênia, república do sudeste da Europa; limita-se ao norte com a Ucrânia, a leste com a Moldávia, a sudeste com o mar Negro, ao sul com a Bulgária, a sudoeste com a Sérvia e a oeste com a Hungria. Sua superfície é de 237.500 quilômetros quadrados. Bucareste é a capital. Os romenos constituem cerca de 89% da população. Minorias importantes são os húngaros (8% da população) e os alemães (1,5%). Em 1989, a população era de 23 milhões 168 mil habitantes e a densidade, de 98 habitantes por quilômetro quadrado. A economia é dominada pela indústria. Depois da derrocada do regime de Ceausescu, a economia romena se desarticulou. A reforma econômica de 1990 tinha a finalidade de estabelecer um sistema de livre mercado.

Rússia, república que se estende pela Europa oriental e pelo norte da Ásia, formada por 21 repúblicas étnicas e um oblast (região) autônomo, além de outros dez okrugs autônomos (ou zonas nacionais). Oficialmente conhecida como Federação Russa, a República Socialista Soviética Federada da Rússia (RSFSR) era antes integrada à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). É o maior país do mundo, com 17.075.400 km2 de superfície. Moscou é a capital.
É circundada ao norte por uma série de braços do oceano Glacial Ártico e ao leste limita-se com o estreito de Bering, o mar de Bering e os mares de Okhotsk e do Japão. O extremo sudeste da Rússia é demarcado pela Coréia do Norte. Ao sul limita-se com a China, a Mongólia, o Cazaquistão, o Azerbaijão, a Geórgia e o mar Negro; ao sul-sudoeste com a Ucrânia, a oeste com a Polônia, Belarus (Bielo-Rússia), a Lituânia, a Letônia, a Estônia e a Finlândia, e a noroeste com a Noruega.
A Rússia pode ser dividida em três vastas regiões: a Rússia européia, a oeste dos montes Urais; a Sibéria, que se prolonga em direção ao leste a partir dos Urais; e a Rússia oriental, que engloba a parte mais sudoriental do país e a faixa costeira do Pacífico.
O governo soviético desenvolveu um importante plano de construção de represas para gerar energia elétrica, implantar sistemas de irrigação, controlar as inundações e tornar os rios navegáveis, o que fez com que algumas das bacias desses rios tenham se transformado completamente. Com uma população de 148.673.000 habitantes (1993), a Rússia é o sexto país mais povoado do mundo. A densidade é de 9 hab/km2; nas zonas rurais da Rússia européia é de 25 hab/km2 e pouco mais de um terço do território conta com menos de 1 hab/km2, em especial a parte setentrional da Rússia européia e grandes áreas da Sibéria.
Na Rússia fala-se mais de cem línguas; no entanto, a língua russa é a mais usada nos negócios, na administração e na educação. A maioria dos grupos étnicos é bilingüe.
A economia viu-se afetada de forma bastante negativa pela dissolução da URSS. O declínio econômico começou nos últimos anos do período soviético.
As reformas de mercado começaram em 1992, mas enfrentaram resistência generalizada. A Rússia é um país eminentemente cerealeiro. Outras culturas importantes são as de sementes de girassol, beterraba açucareira, soja, batatas e hortaliças. A principal ocupação da população do norte é a criação de rena.
Antigo império que se estendia pelo leste da Europa e da Ásia setentrional e ocidental, a Rússia compreende atualmente o território que, até 1991, integrava a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), estabelecida após a Revolução Russa de 1917. No começo de 1906, o governo conseguiu retomar o controle do país. A primeira Duma foi constituída em maio desse ano, mas anteriormente já haviam sido aprovadas várias leis que garantiam os poderes autocráticos do czar. Em 1907, foi instituída uma segunda Duma que seria também dissolvida em pouco tempo. A quarta Duma realizou então uma única sessão para obter apoio popular ao governo.
Pouco depois da dissolução da URSS, em 1991, surgiu a luta pelo poder entre as forças conservadoras e reformistas. O presidente Boris Yeltsin, eleito em junho de 1991 por sufrágio popular, recebeu poderes absolutos outorgados pelo Congresso de Deputados, um dos corpos legislativos estabelecidos pela Constituição Soviética de 1978. Yeltsin enfrentou os ultraconservadores convocando novas eleições, com o objetivo de manter a presidência independente dos reacionários.
Em agosto de 1999, Yeltsin substituiu o primeiro-ministro Sérguei Stepashin e todo o seu gabinete e nomeou como novo primeiro-ministro Vladimir Putin. Putin foi também indicado por Yeltsin como seu candidato à sucessão nas eleições presidenciais de julho de 2000. Com a renúncia de Yeltsin no final de 1999, foram realizadas eleições presidenciais antecipadas e Vladimir Putin foi eleito novo presidente do país em março de 2000.

Saxônia, região histórica da Alemanha na fronteira com a República Tcheca e a Polônia, antigamente foi habitada por saxões germânicos. Os descendentes de Carlos Magno criaram o poderoso ducado da Saxônia, dissolvido em 1180 pelo imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico I Barba Roxa. A Saxônia-Wittenberg, surgida depois, denominou-se em 1356 Eleitorado da Saxônia. Em 1806, Napoleão Bonaparte obrigou a Saxônia a unir-se à Confederação do Reno, transformando-a em reino. No Congresso de Viena, a maior parte de seu território passou para a Prússia e o restante do reino, derrotado na Guerra Austro-Prussiana de 1866, foi obrigado a unir-se à Confederação da Alemanha do Norte.
Depois da II Guerra Mundial, ela foi novamente dividida. Em seguida à reunificação alemã de 1990, foram criados os estados de Saxônia e Saxônia-Anhalt na antiga República Democrática da Alemanha (RDA).

Silésia, região histórica da Europa central; abrangia o atual sudoeste da Polônia, Morávia Setentrional e parte de Brandemburgo e Saxônia. Pertenceu ao reino da Polônia no século XI e ao reino da Boêmia no século XIV. Governada pelos Habsburgo austríacos desde 1526, em 1742 foi anexada pela Prússia. Após a II Guerra Mundial, a maior parte do território foi cedida à Polônia, fazendo com que a população alemã emigrasse.

Stuttgart, cidade situada no sudoeste da Alemanha, capital do Estado de Baden-Württemberg, às margens do rio Neckar. A cidade, rodeada de vinhedos, é um centro comercial fabril e de transportes, pois é um núcleo ferrovário, conta com porto fluvial e aeroporto internacional. Suas indústrias produzem automóveis, componentes elétricos, aparelhos de precisão, maquinaria, produtos têxteis, químicos e bebidas. Em finais do século XV foi nomeada capital do Ducado de Württemberg. População (1990), 575.600 habitantes.

Suécia, monarquia constitucional que ocupa o setor oriental da península escandinava. Limita-se ao norte e a oeste com a Noruega, a noroeste com a Finlândia, a leste com o golfo de Botnia e o mar Báltico e a sudoeste com os estreitos de Oresund, Kattegat e Skagerrak. Possui as ilhas de Gotland e Öland no mar Báltico. Tem uma superfície de 449.964 quilômetros quadrados. A capital é Estocolmo.
A população é composta por descendentes de escandinavos e germânicos. Em 1993, a população era de 8.745.109 habitantes e a densidade, de 19 habitantes por quilômetro quadrado. O luteranismo é a religião de 88% dos suecos. A Suécia é uma monarquia constitucional; o monarca atual é o rei Carlos XVI Gustavo. A Constituição vigente foi aprovada em 1975. O Partido Social Democrata tem governado quase de forma contínua desde a década de 1930.
Em 1994, o produto interno bruto era de 196,6 bilhões de dólares. Sua economia urbana e industrializada se baseia nos bosques, nos depósitos de minério de ferro e no potencial hidroelétrico. A Suécia goza de um dos níveis de vida mais altos do mundo, porém experimentou uma recessão econômica durante o princípio da década de 1990. A unidade monetária é a coroa.
Durante a época romana, duas tribos dos povos germânicos  suecos e godos  habitavam a metade oriental da península. Nos séculos XIII e XIV, o estabelecimento de um sistema feudal permitiu que uma aristocracia enriquecida absorvesse o poder declinante da monarquia. Em 1397, Margarida I realizou a União de Kalmar, pela qual a Dinamarca, a Noruega e a Suécia permaneceriam unidas sob uma só coroa.
Durante as Guerras Napoleônicas, Carlos XIII da Suécia cedeu à Rússia (1809) a maior parte da Finlândia e das ilhas Aaland. Depois estabeleceu-se a dinastia Bernadotte quando o rei sueco, sem filhos, adotou como herdeiro o marechal Jean Baptiste Bernadotte, para agradar Napoleão. A Dinamarca devolveu a Noruega à Suécia (1814) e recebeu em troca as possessões suecas na Pomerânia. A Suécia deixou de ter possessões na Alemanha. O Congresso de Viena (1815) reconheceu a união da Noruega e da Suécia.
Entre 1867 e 1886, quase 500 mil suecos migraram para a América, devido à escassez de alimentos e trabalho. A união com a Noruega começou a mostrar tensões que conduziram à sua dissolução em 1905.
No início da Primeira Guerra Mundial, a Suécia declarou sua neutralidade. O Partido Social Democrata se converteu na principal força da política sueca e se promulgaram reformas sociais que fizeram da Suécia um país destacado nesse campo.
O governo sueco proclamou sua neutralidade no começo da Segunda Guerra Mundial. Em 1948, a Suécia recebeu os fundos do Plano Marshall, porém negou-se a ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), formada em 1949. Ao fracassar o intento de formar um bloco defensivo escandinavo, a Suécia começou a reforçar seu exército.
A Suécia sofreu as consequências da crise econômica mundial durante 1974 e 1975. Em 1977, iniciou-se uma política de austeridade. Em 1994, num referendo celebrado para aprovar a entrada na União Européia (UE), 52,2% dos suecos votaram a favor da adesão. Desde 1º de janeiro de 1995 sua incorporação à União Européia é efetiva.

Suíça,  república federal situada a oeste do centro da Europa, limita-se ao norte com a França e a Alemanha, a leste com a Áustria e com Liechtenstein, ao sul com a Itália e a oeste com a França. Possui uma superfície de 41.284 quilômetros quadrados. A maior cidade é Zurique e sua capital é Berna.
Um quarto do território é formado por florestas muito produtivas. A composição étnica da Suíça baseia-se nas principais comunidades lingüísticas: alemães, franceses, italianos e réticos. Menos de 10% da população é composta por espanhóis e turcos.
Segundo dados de 1993, a população é de 6.968.870 habitantes e a densidade demográfica, de 169 habitantes por quilômetro quadrado. Aproximadamente 48% da população é católica e 44%, protestante. A língua mais falada é o alemão-suíço, um dialeto que se diferencia muito do alemão escrito. A Suíça é uma república governada segundo a Constituição de 1874, que já foi modificada várias vezes. Em 1971, pela primeira vez, a Suíça garantiu às mulheres o direito de voto e o direito de ocupar cargos federais, embora o processo não se tenha completado até 1990. A Suíça tem uma economia industrializada muito desenvolvida e o nível de vida mais elevado do mundo. O produto interno bruto é de 257,3 bilhões de dólares (1994). Os setores dominantes são o comércio, os serviços (em especial, as instituições bancárias e financeiras) e o turismo. Os principais produtos agro-pecuários são a beterraba, o trigo, a batata, o leite e o queijo.
A exploração florestal viu-se prejudicada pela poluição ambiental, que tem danificado mais de 35% das florestas. A maior parte da madeira é utilizada nas serrarias para a fabricação de papel. A pesca tem uma importância pequena.
A Suíça é um importante centro financeiro internacional. A unidade monetária é o franco suíço.
Durante o Império Romano, o território foi habitado pelos helvécios, no oeste, e pelos réticos, no leste. A região era conhecida pelo nome de Helvétia (Helvécia).
Em 1291, perante a ameaça da imposição das leis feudais na Suíça, os Cantões Florestais criaram a Liga Perpétua, à qual, outras se uniram mais tarde. Em 1474, a Confederação Suíça conseguiu tornar-se independente do Sacro Império Romano-Germânico. Em 1513, Appenzell, Schaffhausen e Basiléia ingressaram na Confederação como cantões independentes. Durante a última década do século XVIII, a Revolução Francesa chegou à Suíça. Napoleão Bonaparte unificou o país sob o nome de República Helvética. Depois da retirada francesa, o Congresso de Viena (1815) reconheceu a neutralidade da Confederação Helvética e o território ampliou-se até ser formado por 22 cantões. Desde então, as fronteiras do país não se alteraram mais. Em 1847, os cantões católicos formaram a Liga Sonderbund. Promulgou-se uma Constituição, em 1848, e outra, em 1874, com modificações que permanecem vigentes até hoje e que completaram a evolução da Suíça até formar um Estado federal unificado.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Suíça não aceitou pertencer à Organização das Nações Unidas (ONU).
Em resposta às pressões internacionais, a Suíça tornou mais flexível o seu tradicional empenho em manter o sigilo bancário e permitiu o acesso de investigadores internacionais a informações bancárias em casos de suspeita de aquisições ou utilizações ilegais de fundos. Em 1992, a Suíça, depois de décadas de forte independência, modificou a sua postura por meio da sua união ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, embora os eleitores tenham rejeitado o seu ingresso no Espaço Econômico Europeu. Em 9 de novembro de 1998, Ruth Dreifuss (Partido Socialista) foi eleita presidenta do país. É a primeira mulher na história da Confederação Helvética a chegar à presidência da República.

Trier, cidade do sudoeste da Alemanha, na Renânia-Palatinado, está situada nas margens do rio Mosel. Ponto de enlace de estradas de ferro e centro da região de produção de vinhos do Mosel, suas fábricas produzem aço, maquinárias, produtos têxteis e peles. População (1989), 95.700 habitantes.

Tubingen, cidade do sudoeste da Alemanha, situada no estado de Baden-Württemberg, junto ao rio Neckar, próxima de Stuttgart. Seus principais produtos industriais são: instrumentos de precisão, maquinarias, material impresso e tecidos. População (1989): 76.000 habitantes.

Turíngia, estado e região histórica da Alemanha central. Foi batizada assim pelos turíngios, tribo germânica que no século V d.C. ocupava esse território. Cortada pela floresta da Turíngia, é banhada pelos rios Saale e Weure. Suas cidades mais importantes são Erfurt e Weimar. Foi um importante principado durante os séculos XII e XIII. Durante a Reforma, os ducados e principados saxões se separaram. Eles foram reunificados em 1918. Em 1990, quando a Alemanha foi reunificada, foi criado o estado da Turíngia.

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Informações Enciclopédicas III

Kaiserslautern, cidade do sudoeste da Alemanha na Renânia-Palatinado, à beira do rio Lauter. Importante centro industrial matalúrgico, têxtil, de produção de maquinário e automóveis. A cidade foi residência real de Carlos Magno. A população em 1993 era de 102.370 habitantes.

Kaliningrado (anteriormente chamada Königsberg), cidade da Rússia ocidental, às margens do rio Pregolya. É um centro comercial e industrial muito importante. Conta com plataformas industriais especializadas nos setores naval, de maquinaria, químico e de papel.  Foi fundada em 1255 como fortaleza para os cavaleiros teutônicos. No acordo de Potsdam (1945), estabeleceu-se que tanto a cidade como os territórios adjacentes ficariam integrados à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Em 1946, a cidade recebeu seu nome atual. População (1990), 406.000 habitantes.

Kassel, cidade do oeste da Alemanha central, no estado de Hesse, às margens do rio Fulda. É um centro industrial de material ferroviário, maquinária, automóveis, produtos têxteis e instrumentos de precisão. Foi capital (1807-1813) do Reino de Vestfália sob o domínio de Jerônimo Bonaparte. População (1990), 193.400 habitantes.

Kiel, Canal de (também chamado Nord-Ostsee Kanal), via artificial de água do noroeste da Alemanha que liga o mar do Norte com o mar Báltico. O canal se estende em direção nordeste através do Estado de Schleswig-Holstein, desde Brunsbüttelkoog, perto da desembocadura do rio Elba, até Kiel, no Báltico. O canal, com cerca de 97 km de extensão, 102 m de largura e 11 m de profundidade, evita a difícil passagem ao redor da Jutlândia. Foi internacionalizado mediante a assinatura, em 1919, do Tratado de Versalhes.

Leipzig,  cidade do leste da Alemanha Central, na Saxônia, situada na confluência dos rios Pleisse, Parthe e Elster. É conhecida por suas feiras internacionais que recebem milhares de expositores e visitantes. Foi o centro da indústria editorial alemã desde o século XVIII até a II Guerra Mundial. Além disso, produz material de impressão, instrumentos de precisão, tecidos, cerveja e instrumentos musicais.
 A cidade foi fundada por tribos eslavas no ano 920. Em 1813, durante as Guerras Napoleônicas, o exército francês foi derrotado definitivamente em Leipzig. No século XIX tornou-se um dos centros musicais da Europa. população (1993), 490.851 habitantes.

Letônia, república no nordeste da Europa; faz fronteira ao norte com a Estônia e o golfo de Riga, a leste com a Rússia, ao sul com a Belarus e a Lituânia e a oeste com o mar Báltico. Tem uma extensão de 64.500 km2. Riga é a capital. A população é de 2.544.000 habitantes (1994), com uma densidade demográfica de 41 hab/km2. A Constituição de 1922 é o documento legal supremo.
O setor principal é a indústria. Os povos letões se estabeleceram na região durante o século IX. Embora em 1918 a Letônia se proclamasse uma república independente, as tropas bolcheviques tomaram Riga. As tropas aliadas e nacionalistas expulsaram as russas em 1920. A URSS ocupou o país em 1940. Instalou o regime comunista e a converteu em uma república da URSS. Foi ocupada pela Alemanha durante a II Guerra Mundial, mas, em 1945, passou a fazer parte da URSS.

Lodz, cidade localizada no centro da Polônia. É o centro administrativo do voivodato (província) do mesmo nome. É a segunda cidade mais povoada do país e um importante centro de comunicações. Lodz conta com a indústria têxtil mais importante da Polônia. População (segundo estimativas de 1992), 838.400 habitantes.

Lübeck, cidade do norte da Alemanha, situada às margens do Rio Trave, no Estado de Schleswig-Holstein, junto ao Mar Báltico, formando limite com o Estado de Meckelemburgo-Pomerânia Anterior. É um importante porto do Báltico, também centro turístico e de indústria pesada. A construção naval constitui sua principal indústria além da manufatura de produtos têxteis, maquinaria e marzipã. Em 1358 foi designada capital da Liga Hanseática e prosperou ao se tornar centro do comércio do Mar Báltico. Sua economia, após um período de menor atividade, revitalizou-se em 1900 com a conclusão do Canal Elba-Lübeck. População (1993), 217.269 habitantes.

Ludwigsburg, cidade do estado de Baden-Württemberg, no sudoeste da Alemanha, perto do rio Neckar. É um entroncamento ferroviário e um centro industrial no qual se produzem maquinarias, produtos têxteis, plásticos e instrumentos cirúrgicos. População (1993): 86.216 habitantes.

Ludwigshafen am Rhein, cidade do sudoeste da Alemanha e importante porto do rio Reno. Situa-se na fronteira com Mannheim, no estado da Renânia-Palatinado. Possui uma grande indústria química, além de fábricas de máquinas e veículos. Sua população (1993, estimativa) é de 168.130 habitantes.

Luxemburgo, país da Europa ocidental. Faz fronteira ao norte e a oeste com a Bélgica, a leste com a Alemanha e ao sul com a França. Tem 2.586 km2 de superfície. Junto com a Bélgica e os Países Baixos, forma o Benelux. A população é uma mistura dos povos celta, belga, romano e franco. Tem uma das densidades demográficas mais baixas da Europa, compensada pela imigração. A população (1992) é de 389.800 habitantes, com uma densidade de 151 hab/km2. Sua capital e maior cidade é Luxemburgo (1991), com 75.833 habitantes. O Grã-Ducado de Luxemburgo é uma monarquia constitucional hereditária, com um governo democrático e um gabinete unicameral. É um dos países mais industrializados do mundo e o segundo maior em receita, vindo depois da Suíça.  Quando acabaram as Guerras Napoleônicas, em 1815, o Congresso de Viena tornou Luxemburgo um Grão-Ducado e delegou o governo a Guilherme I, rei dos Países Baixos. Em 1867, depois da tentativa francesa de adquirir o ducado, Luxemburgo passou a ser território neutro, garantido pelas grandes potências.

Magdeburgo, cidade do norte da Alemanha central, capital do estado de Saxônia-Anhalt, às margens do rio Elba. Importante porto fluvial e entroncamento ferroviário, centro industrial e comercial. Situada em uma região de cultivo de beterraba, o que faz de suas refinarias de açúcar uma de suas indústrias básicas. Foi um poderoso membro da Liga Hanseática, mas, ao abraçar a Reforma protestante e aderir à Liga de Esmalcalda, provocou a reação do imperador; por essa razão, foi incendida em 1631. População (1993): 270.546 habitantes.

Mannheim, cidade do sudoeste da Alemanha, em Baden-Württemberg; é um importante porto fluvial situado na confluência dos rios Reno e Neckar. Centro industrial e comercial destacado, onde se produz maquinária, artigos em metal, produtos químicos, têxteis e materiais para construção. População (1990), 308.400 habitantes.

Mecklemburgo-Pomerânia Anterior, estado do nordeste da Alemanha, limita-se ao norte com o Mar Báltico, a oeste com Schleswig-Holstein, a sudoeste com a Baixa Saxônia, ao sul com Brandemburgo e a leste com a Polônia.
 O estado encontra-se em uma fértil planície que contém abundantes bosques e lagos. Schwerin é a capital.
 Os povos teutônicos e várias tribos eslavas foram os primeiros povoadores da área. Em 1621, dividiu-se nos ducados de Mecklemburgo-Schwerin e Mecklemburgo-Strelitz. Em 1934, fundiram-se no estado de Mecklemburgo. Com a unificação da Alemanha, foi criado o atual estado. Superfície, 23.598 km2; população (segundo estimativas para 1992), 1.892.000 habitantes.

Minden, cidade da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, situada junto ao rio Weser. É um importante entroncamento ferroviário, rodoviário e de canais. Sua localização estratégica fez da cidade um importante centro para o comércio europeu desde o século XIII. Na cidade também existe indústria pesada, têxtil e de produtos químicos. População (segundo estimativas de 1989), 75.169 habitantes.

Munique, capital da Baviera, situada no sul da  situada no sul da Alemanha, às margens do rio Isar. É um importante centro industrial, cultural e de transportes. Munique se comunica com o resto do país e com outras cidades por meio de um aeroporto internacional e uma rede de rodovias e ferrovias. Grande parte de seu desenvolvimento moderno e esplêndida arquitetura datam dos tempos de três reis bávaros: Maximiliano I, Luís I e Luís II. População (segundo estimativas para 1990), 1.219.600 habitantes.

Münster, cidade situada a oeste da Alemanha Central, na Renânia do Norte-Vestfália, e porto do canal Dortmund-Ems. É um centro comercial de produtos industrializados e agrícolas, com fábricas de maquinaria, ferramentas, têxteis e beneficiadoras de alimentos. População (segundo estimativas para 1990), 259.438 habitantes.

Noruega, monarquia constitucional na península Escandinava. Limita-se ao norte com o mar de Barents, a noroeste com a Finlândia e a Rússia, a leste com a Suécia, ao sul com o estreito de Skagerrak e o mar do Norte e a oeste com o oceano Atlântico. A costa, muito recortada por fiordes e ilhas, estende-se por 21.925 km de extensão. Sua superfície é de 323.877 km2. Oslo é a capital.
O território norueguês é muito montanhoso, com aproximadamente um terço situado ao norte do Círculo Polar Ártico. Sua linha costeira, em proporção com a sua área, é maior do que a de todos os outros grandes países do mundo. Divide-se em cinco grandes regiões: Vestlandet (país ocidental), Østlandet (país oriental), Trøndelag (região de Trondeim), Nord Norge (Noruega do norte) e Sørlandet (país do sul). A população é etnicamente homogênea. Os únicos grupos minoritários de certa importância são os sami e um povo de origem finlandesa que vive em Nord Norge. Em 1993, a população da Noruega era de 4.324.815 habitantes e a densidade, de 13,3 hab/km2, a mais baixa da Europa. São reconhecidas oficialmente as duas formas da língua norueguesa: o bokmål (língua escrita), utilizado por 80% da população e o nynorsk (neo-norueguês), falado pelos 20% restantes. Os sami (lapões) falam uma língua uralo-altaica. Cerca de 89% da população pertence à igreja evangélica luterana da Noruega. Existem grupos pentecostais e de outras facções protestantes (11%). A Noruega é uma monarquia constitucional e parlamentarista de caráter hereditário. A Constituição foi promulgada em 1814. O rei detém o poder executivo, embora os seus poderes sejam nominais e as suas funções administrativas sejam exercidas pelo Conselho de Ministros. O rei faz todas as nomeações governamentais por indicação do partido que tem a maioria parlamentar. O Parlamento, denominado Storting, é a autoridade legislativa.
Em 1994, o produto interno bruto era de 123,3 bilhões de dólares. Apesar de a economia norueguesa basear-se na livre empresa, o governo exerce um controle considerável. A Noruega tem um dos níveis de vida mais altos do mundo: a renda per capita em 1992 era de US$27.524. O peso da agricultura não é muito expressivo nem na população ativa nem no produto interno bruto. A Noruega tem uma das indústrias pesqueiras mais importantes do mundo e, desde o início da década de 1970, desenvolve atividades de piscicultura (sobretudo com salmão de rio e mar). Os principais recursos minerais da Noruega são o petróleo e o gás natural, extraídos das grandes reservas da plataforma continental do mar do Norte. A unidade monetária é a coroa.
Pela União de Kalmar, em 1397, os três reinos escandinavos formaram uma só unidade administrativa. A Noruega passou a ser uma província da Dinamarca. Mais tarde, o luteranismo tornou-se a religião oficial e durante os quatro séculos seguintes a Noruega permaneceu estagnada sob o governo dinamarquês.
As Guerras Napoleônicas levaram à dissolução da União de Kalmar. Pelo Tratado de Kiel, a Dinamarca cedeu a Noruega ao rei da Suécia, mas os noruegueses rechaçaram o tratado, declararam-se independentes, reeditaram uma Constituição liberal e ofereceram a coroa ao príncipe herdeiro dinamarquês Frederick (que reinou com o nome de Cristiano VIII).
O governo norueguês, dominado por ministros liberais, tornou-se um dos mais avançados da Europa em temas sociais, como auxílio-desemprego, pensões de aposentadoria e leis que admitiam numerosos direitos individuais, inclusive o divórcio; em 1913, as mulheres norueguesas obtiveram o direito ao voto.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Suécia, a Noruega e a Dinamarca acordaram em declarar-se neutras, política que se prolongou depois da guerra. O Partido Trabalhista obteve a maioria nas eleições gerais de 1945 e se manteve no poder durante os vinte anos seguintes. Sob sua administração, a Noruega consolidou-se como um dos estados cujo bem-estar social é um dos mais avançados do mundo. Foi membro fundador das Nações Unidas (ONU) e seu ingresso na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pressupôs o abandono de sua tradicional neutralidade. Em 1959, a Noruega assinou, como membro fundador, o acordo da Associação Européia de Livre Comércio (EFTA).
Em 1994, o Parlamento Europeu aprovou o ingresso da Noruega, da Suécia, da Finlândia e da Áustria na União Européia (UE), mas, em novo referendo, os noruegueses rejeitaram pela segunda vez a sua entrada na UE.

Novgorod, cidade da Rússia ocidental, capital do oblast (província) homônimo, está localizada às margens do rio Volkhov, perto do lago Ilmen. Centro comercial de uma rica região agrícola, industrializa fertilizantes e produtos alimentícios. Suas origens remontam ao princípio do século V ou VI. População (segundo estimativas de 1990), 232.000 habitantes.

Nuremberg, cidade situada no sul da Alemanha central, às margens do rio Pegnitz (Baviera), próxima de Fürth. É um importante centro comercial e industrial, entroncamento ferroviário e fluvial, que, através do canal Ludwig, se comunica com o Danúbio e o Main. Famosa por suas fábricas de brinquedos e pastelarias, também produz automóveis, produtos eletroeletrônicos, tecidos e instrumentos de precisão. Em 1356, transformou-se de fato na capital do Sacro Império Romano-Germânico. Famosa por sua produção de talhas de madeira, durante os séculos XV e XVI viveu um período de esplendor comercial e cultural. Depois da II Guerra Mundial, foi a sede do denominado processo de Nuremberg, uma série de julgamentos contra militares e dirigentes nazistas acusados de crimes de guerra. População (1993): 498.945 habitantes.

Oberhausen, cidade situada no oeste da Alemanha, próxima ao rio Reno, na Renânia do Norte-Vestfália. Centro industrial do distrito (província) de Ruhr, com uma intensa atividade centrada na produção de ferro, aço, produtos químicos, artigos de metal e maquinaria. População (segundo estimativas de 1993), 226.254 habitantes.

Oldenburgo, cidade do noroeste da Alemanha, situada às margens do rio Hunte, na Baixa Saxônia, perto de Bremen. A indústria manufatura maquinaria agrícola, produtos alimentícios e têxteis. População (1993), 147.701 habitantes.

Osnabruck, cidade do noroeste da Alemanha, às margens do rio Hase, na Baixa Saxônia. Centro industrial e distribuidor de mercadorias. Conta com estabelecimentos especializados na fabricação de material ferroviário, cabos de aço, automóveis, tecidos, papel e produtos alimentícios. População (segundo estimativas de 1993), 168.078 habitantes.

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