Paraguai, república da América do Sul,
que se limita ao norte e noroeste com a Bolívia, a leste com o Brasil e ao sul
e sudoeste com a Argentina. A superfície é de 406.750 quilômetros quadrados.
Assunção é a capital.
A população, etnicamente, é muito homogênea: a grande maioria é
mestiça, descendente dos índios guaranis. Grupos minoritários são constituídos
pelos guaranis puros, pelos descendentes de espanhóis e por pequenas colônias
de imigrantes, entre as quais destacam-se os menonitas.
Segundo dados de 1996, a população é de 5.150.000 habitantes e a
densidade demográfica, de 11 hab/km2. O espanhol e o
guarani são as línguas oficiais. A maioria dos paraguaios é católica. A
religião católica é a oficial, embora seja reconhecida a liberdade de cultos.
A Constituição de 1992 outorga amplos poderes ao presidente da República,
que somente pode exercer o cargo durante um período. Está assistido por um
Conselho de Ministros e assessorado por um Conselho de Estado.
A economia baseia-se na agricultura. Em meados da década de 1990,
o produto interno bruto (PIB) chegou a 7,74 bilhões de dólares, com uma renda
per capita de 1.694 dólares.
O Paraguai proclamou sua independência em 1811. O Paraguai foi o
primeiro país sul-americano a construir uma estrada de ferro sem recorrer a
engenheiros ingleses, e a economia era tão próspera que a nação guarani não
tinha dívidas.
A história do Paraguai depois da guerra caracterizou-se pela
alternância de períodos de estabilidade política com outros de instabilidade e
rebeliões sociais. A fronteira com a Bolívia, que nunca tinha sido formalmente
demarcada, foi o palco da Guerra do Chaco, quando a área foi invadida pela
Bolívia, em 1929. No acordo final, em 1938, foi concedida ao Paraguai a maior
parte da área em disputa.
Plzen, cidade do oeste da República Tcheca, na confluência de vários
rios que se unem no Berovaka. É a capital da Boêmia Ocidental. A cidade é
famosa pela fabricação de cerveja tipo Pilsen; é também um centro de produção
de armamento, aviões, locomotivas, veículos a motor e maquinaria. População
(segundo estimativas de 1994), 172.153 habitantes.
Polônia, república da Europa central,
faz fronteira ao norte com o mar Báltico e a Rússia, a leste com a Lituânia,
Belarus (Bielo-Rússia) e a Ucrânia, ao sul com a República Tcheca e a
Eslováquia e a oeste com a Alemanha. A capital é Varsóvia. Sua superfície é de
312.677 km2.
A população é de 38 milhões 736 mil habitantes e a densidade
demográfica, de 12 hab/km2. Desde 1950, emigraram do país,
alemães e judeus e imigraram os poloneses repatriados das antigas repúblicas da
URSS. Há 12 milhões de poloneses que vivem no estrangeiro. A indústria se
tornou a principal atividade econômica. A crise econômica iniciada no final da
década de 1970 contribuiu para a substituição do regime comunista por uma
coalizão dirigida por membros do sindicato Solidarnosc (Solidariedade),
em 1989. As sucessivas guerras com a Suécia, Rússia, os cossacos
ucranianos, Brandemburgo e os turcos otomanos implicaram derrotas, perdas
territoriais importantes e a devastação da Polônia. Os russos ocuparam o leste
e, em 1793, os prussianos ocuparam a parte ocidental. A superfície da Polônia
foi reduzida em dois terços. Depois da queda de Napoleão, em 1815, o Congresso de Viena
proclamou a criação do Reino da Polônia, do qual o soberano era o czar russo, e
da cidade livre de Cracóvia. O Tratado de Versalhes (1919) outorgou à Polônia
uma estreita faixa de território (o corredor polonês) ao longo do Vístula até o
mar Báltico, amplos territórios de Posen e da Prússia oriental e importantes
direitos econômicos sobre a cidade livre de Danzig. A Polônia anexou partes da
Bielo-Rússia e da Ucrânia e arrebatou Vilnius da Lituânia. A disputa com a
Alemanha pela Alta Silésia culminou com a divisão do território entre os dois
os países. Depois do triunfo do nacional-socialismo na Alemanha e com a
política de expansão de Adolf Hitler, em março de 1939 os alemães reivindicaram
Danzig e uma grande parte do corredor polonês. Em setembro de 1939, a Alemanha
invadiu a Polônia, feito esse que marcou a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Na Conferência de Potsdam (1945),
as potências aliadas cederam a Alta e Baixa Silésia, Danzig (Gdañsk) e zonas de
Brandemburgo, da Pomerânia e da Prússia Oriental à Polônia. Em março de 1999, a
Polônia (junto com Hungria e a República Tcheca) foi admitida na Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar a que pertencem os países
membros da UE.
Pomerânia, antiga província da Prússia situada junto ao mar Báltico. No ano
600 a.C., a região compreendia o território situado entre o Vístula e o
Oder. Conquistada pela Ordem Teutônica e dividida após o Tratado de Vestfália
em Brandemburgo e Suécia, foi reunificada em 1815 pelo Congresso de Viena. Após a II Guerra Mundial voltou a dividir-se.
A zona oeste do rio Oder, de ocupação soviética passou a fazer parte, após a
reunificação alemã em 1990, do estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia
Anterior. A zona oriental foi cedida à Polônia em 1970.
Portugal, limita-se ao norte e a leste
com a Espanha e ao sul e a oeste com o oceano Atlântico. Sua capital é Lisboa.
O território português abrange uma parcela continental, com 88.705
km2 e cerca de 10 milhões 500
mil habitantes (estimativas para 1995), e uma parte insular, que abrange a
Região Autônoma dos Açores, com 2.335 km2 e cerca de 240 mil habitantes e a Região
Autônoma da Madeira, com 796 km2 e cerca de 250 mil habitantes.
Portugal exporta têxteis, calçado, veículos de transporte e
máquinas, pasta de papel, cortiça, madeiras, produtos químicos e alimentares
(vinho, azeite e tomate); importa combustíveis e outros produtos minerais,
produtos agrícolas, alimentares e químicos, papel e madeiras.
Portugal é dono de um importante patrimônio natural e evidencia,
ao longo do território, uma qualidade ambiental satisfatória comparada com a dos
outros países da União Européia.
Aos cerca de nove milhões e meio de habitantes que vivem em
Portugal, devem somar-se três milhões de portugueses espalhados pelo mundo
(cerca de 900 mil na França e 600 mil na África do Sul e no Brasil). Dos
portugueses, 89% são católicos.
Depois da intensa emigração para a Europa (década de 1960) e do
retorno da população das ex-colônias africanas (década de 1970), a população
acabou finalmente por consolidar-se durante o último decênio, registrando
9.862.540 habitantes em 1991. Segundo a Constituição de 1976, revisada em 1982, Portugal é uma
república governada por um presidente eleito democraticamente para um período
de cinco anos. O presidente nomeia um primeiro-ministro, que é o chefe
administrativo do país e preside um gabinete formado por 15 ministros.
Normalmente o nomeado é o líder da maioria parlamentar.
A evolução da situação
econômica em Portugal foi marcada, na última década, pela integração na União
Européia e pela implementação de um vasto conjunto de reformas estruturais.
Nesse período, a economia portuguesa apresentou um desempenho globalmente
positivo.
Até a Idade Média, a história de Portugal é inseparável da
história espanhola. A região que hoje é Portugal passou a fazer parte da
província romana da Lusitânia no século II a.C. No século V, o controle da
região passou para os visigodos, que manteriam seu poder até o século VIII,
quando a península Ibérica foi ocupada pelos muçulmanos. O nome de Portugal é
derivado do feudo mais setentrional, o comitatus Portucalensis, que se
estendia em torno do antigo porto romano de Portus Cale, a atual Porto.
Prússia, antigo reino e estado da Alemanha. As fronteiras da Prússia
sofreram modificações significativas na época moderna e sua entidade política
foi transformada sucessivamente: foi um reino independente de 1701 a 1871;
posteriormente, foi convertido no maior reino do Império Alemão (1871-1918),
especialmente durante o reinado de Guilherme I, cujo chanceler, Otto von
Bismarck, realizou a unificação alemã; passou a ser um estado (land)
pertencente à República de Weimar (1919-1933) e, finalmente, tornou-se uma
divisão administrativa que compreendia 13 províncias dentro do sistema
centralizado do Terceiro Reich alemão (1933-1945).
Depois da I Guerra Mundial, a Prússia foi obrigada a ceder
parte de seu território à Polônia. As províncias que a integravam durante o
período entre guerras eram: Renânia, Brandemburgo, Pomerânia, Berlim, Saxônia,
Schleswig-Holstein, Hannover, Vestfália, Grenzmark Posen-Westpreussen
(atualmente, na Polônia), Hesse-Nassau e Hohenzollern (ambas pertencentes
atualmente à Alemanha) e Silésia.
Em 1947, uma vez encerrada a II Guerra Mundial, a Prússia
deixou de existir como entidade política e, com exceção do setor oriental, foi
dividida em várias partes integradas às quatro zonas de ocupação da Alemanha
governadas pela França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS). A capital foi estabelecida em Berlim e as
principais cidades eram Frankfurt, Colônia, Essen, Dortmund, Düsseldorf,
Magdeburgo, Stettin (hoje Szczecin) e Königsberg (hoje Kaliningrado).
Renânia, região da Alemanha ocidental, compreende toda a zona a oeste do
rio Reno. Abrange parte dos estados de Renânia do Norte-Vestfália,
Renânia-Palatinado e Sarre. Seus recursos minerais e sua posição
geograficamente acessível tornaram-na uma importante região industrial alemã,
com cidades como Koblenz, Aquisgrã ou Colônia.
República Tcheca, na Europa Central, é limitada pela Polônia,
Eslováquia, Áustria e Alemanha. Possui uma superfície de 78.864 quilômetros
quadrados. Praga é a capital e a cidade mais importante.
O território é limitado ao norte pelos Montes Metálicos, a oeste
pela floresta da Boêmia (ou montes Sumava) e a nordeste com os Sudetos. Os
principais rios do país são Vltara, Ohre, Elba e Odra (em alemão, Oder).
Os tchecos são o grupo
dominante no país (81% da população) e os morávios representam 13,2%. Existe
uma importante população cigana e outras minorias.
De acordo com dados de 1993, a população é de 10 milhões 331 mil
habitantes. Os católicos representam 39% da população. Em 1993, a Federação da
República da Tchecoslováquia foi substituída por dois Estados independentes: a
República Tcheca e a Eslováquia. A República Tcheca é uma democracia
parlamentar.
A República Tcheca sempre foi uma das regiões mais desenvolvidas
da Europa. Sua dependência de fornecimento de energia do exterior interfere em
seu desenvolvimento econômico.
As culturas principais são os cereais, a beterraba, a batata, o
linho e o lúpulo.
Esse Estado converteu-se em reino independente e formou a base da
Grã-Morávia. No ano 907, os húngaros conquistaram o império morávio e essa
situação prolongou-se durante mais de mil anos.
A Boêmia caiu sob o domínio do Sacro Império Romano-Germânico. O
imperador Frederico II outorgou à Boêmia um privilégio imperial em 1212. A
influência política e econômica aumentou sob a dinastia de Luxemburgo (firmada
em 1310). O imperador Carlos IV fez de Praga o principal centro da cultura
européia.
Na segunda metade do século XIX, desenvolveu-se um movimento
nacionalista em favor da união das nacionalidades tcheca e eslovaca, separadas
desde o século X. A República da Tchecoslováquia foi proclamada em 1918, depois
da desintegração do Império Austro-Húngaro.
O território tcheco era mais desenvolvido economicamente. Já a
Eslováquia era mais voltada para a agricultura. Os esforços para industrializar
a Eslováquia fracassaram e muitos eslovacos emigraram quando surgiu o
nacionalismo eslovaco. A minoria alemã dos Sudetos também estava descontente e
muitos apoiaram a Alemanha nacional-socialista.
Em 1938, Adolf Hitler forçou a Tchecoslováquia a entregar o
território dos Sudetos à Alemanha. Abandonado por franceses e ingleses, o
presidente Edvard Benes cedeu às demandas alemãs. Outras partes da
Tchecoslováquia foram reclamadas pela Hungria e pela Polônia. Os líderes
eslovacos em favor dos alemães declararam a independência da Eslováquia em
1939. Os alemães ocuparam o resto do território e formaram o Protetorado da
Boêmia-Morávia.
De 1945 a 1948, a Tchecoslováquia teve um regime de pluralismo
político limitado. O governo nacionalizou muitas das grandes indústrias. Em
1948, depois de uma crise política, formou-se um governo dominado pelo Partido
Comunista. Em junho de 1990, realizaram-se eleições livres. As divergências entre os tchecos
e os eslovacos culminaram nas eleições parlamentares de 1992. Em 1993, a
Federação Tchecoslovaca foi dissolvida e criaram-se dois novos Estados
independentes: a República Tcheca e a República Eslovaca. A economia tcheca
começou a se recuperar e a situação política tem continuado estável.
Romênia, república do sudeste da Europa;
limita-se ao norte com a Ucrânia, a leste com a Moldávia, a sudeste com o mar
Negro, ao sul com a Bulgária, a sudoeste com a Sérvia e a oeste com a Hungria.
Sua superfície é de 237.500 quilômetros quadrados. Bucareste é a capital. Os romenos constituem cerca de
89% da população. Minorias importantes são os húngaros (8% da população) e os
alemães (1,5%). Em 1989, a população era de 23 milhões 168 mil habitantes e a
densidade, de 98 habitantes por quilômetro quadrado. A economia é dominada pela
indústria. Depois da derrocada do regime de Ceausescu, a economia romena se
desarticulou. A reforma econômica de 1990 tinha a finalidade de estabelecer um
sistema de livre mercado.
Rússia, república que se estende pela
Europa oriental e pelo norte da Ásia, formada por 21 repúblicas étnicas e um oblast
(região) autônomo, além de outros dez okrugs autônomos (ou zonas
nacionais). Oficialmente conhecida como Federação Russa, a República Socialista
Soviética Federada da Rússia (RSFSR) era antes integrada à União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS). É o maior país do mundo, com 17.075.400 km2 de superfície. Moscou é a
capital.
É circundada ao norte por uma série de braços do oceano Glacial
Ártico e ao leste limita-se com o estreito de Bering, o mar de Bering e os
mares de Okhotsk e do Japão. O extremo sudeste da Rússia é demarcado pela
Coréia do Norte. Ao sul limita-se com a China, a Mongólia, o Cazaquistão, o
Azerbaijão, a Geórgia e o mar Negro; ao sul-sudoeste com a Ucrânia, a oeste com
a Polônia, Belarus (Bielo-Rússia), a Lituânia, a Letônia, a Estônia e a
Finlândia, e a noroeste com a Noruega.
A Rússia pode ser dividida em três vastas regiões: a Rússia
européia, a oeste dos montes Urais; a Sibéria, que se prolonga em direção ao
leste a partir dos Urais; e a Rússia oriental, que engloba a parte mais
sudoriental do país e a faixa costeira do Pacífico.
O governo soviético desenvolveu um importante plano de construção
de represas para gerar energia elétrica, implantar sistemas de irrigação,
controlar as inundações e tornar os rios navegáveis, o que fez com que algumas
das bacias desses rios tenham se transformado completamente. Com uma população de 148.673.000
habitantes (1993), a Rússia é o sexto país mais povoado do mundo. A densidade é
de 9 hab/km2; nas zonas rurais da Rússia européia é de 25 hab/km2 e pouco mais de um terço do
território conta com menos de 1 hab/km2, em especial a
parte setentrional da Rússia européia e grandes áreas da Sibéria.
Na Rússia fala-se mais de cem línguas; no entanto, a língua russa
é a mais usada nos negócios, na administração e na educação. A maioria dos
grupos étnicos é bilingüe.
A economia viu-se afetada de forma bastante negativa pela
dissolução da URSS. O declínio econômico começou nos últimos anos do período
soviético.
As reformas de mercado começaram em 1992, mas enfrentaram
resistência generalizada. A Rússia é um país eminentemente cerealeiro. Outras
culturas importantes são as de sementes de girassol, beterraba açucareira,
soja, batatas e hortaliças. A principal ocupação da população do norte é a
criação de rena.
Antigo império que se estendia pelo leste da Europa e da Ásia
setentrional e ocidental, a Rússia compreende atualmente o território que, até
1991, integrava a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS),
estabelecida após a Revolução Russa de 1917. No começo de 1906, o governo conseguiu retomar o controle do país.
A primeira Duma foi constituída em maio desse ano, mas anteriormente já haviam
sido aprovadas várias leis que garantiam os poderes autocráticos do czar. Em
1907, foi instituída uma segunda Duma que seria também dissolvida em pouco
tempo. A quarta Duma realizou então uma única sessão para obter apoio popular
ao governo.
Pouco depois da dissolução da URSS, em 1991, surgiu a luta pelo
poder entre as forças conservadoras e reformistas. O presidente Boris Yeltsin,
eleito em junho de 1991 por sufrágio popular, recebeu poderes absolutos
outorgados pelo Congresso de Deputados, um dos corpos legislativos
estabelecidos pela Constituição Soviética de 1978. Yeltsin enfrentou os
ultraconservadores convocando novas eleições, com o objetivo de manter a
presidência independente dos reacionários.
Em agosto de 1999, Yeltsin substituiu o primeiro-ministro Sérguei
Stepashin e todo o seu gabinete e nomeou como novo primeiro-ministro Vladimir
Putin. Putin foi também indicado por Yeltsin como seu candidato à sucessão nas
eleições presidenciais de julho de 2000. Com a renúncia de Yeltsin no final de
1999, foram realizadas eleições presidenciais antecipadas e Vladimir Putin foi
eleito novo presidente do país em março de 2000.
Saxônia, região histórica da Alemanha na fronteira com a República Tcheca
e a Polônia, antigamente foi habitada por saxões germânicos. Os descendentes de
Carlos Magno criaram o poderoso ducado da Saxônia, dissolvido em 1180 pelo
imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico I Barba Roxa. A
Saxônia-Wittenberg, surgida depois, denominou-se em 1356 Eleitorado da Saxônia. Em 1806, Napoleão Bonaparte
obrigou a Saxônia a unir-se à Confederação do Reno, transformando-a em reino.
No Congresso de Viena, a maior parte de seu território passou para a Prússia e
o restante do reino, derrotado na Guerra Austro-Prussiana de 1866, foi obrigado
a unir-se à Confederação da Alemanha do Norte.
Depois da II Guerra Mundial, ela foi novamente dividida. Em
seguida à reunificação alemã de 1990, foram criados os estados de Saxônia e
Saxônia-Anhalt na antiga República Democrática da Alemanha (RDA).
Silésia, região histórica da Europa central; abrangia o atual sudoeste da
Polônia, Morávia Setentrional e parte de Brandemburgo e Saxônia. Pertenceu ao
reino da Polônia no século XI e ao reino da Boêmia no século XIV. Governada
pelos Habsburgo austríacos desde 1526, em 1742 foi anexada pela Prússia. Após a
II Guerra Mundial, a maior parte do território foi cedida à Polônia,
fazendo com que a população alemã emigrasse.
Stuttgart, cidade situada no sudoeste da Alemanha, capital do Estado de
Baden-Württemberg, às margens do rio Neckar. A cidade, rodeada de vinhedos, é
um centro comercial fabril e de transportes, pois é um núcleo ferrovário, conta
com porto fluvial e aeroporto internacional. Suas indústrias produzem
automóveis, componentes elétricos, aparelhos de precisão, maquinaria, produtos
têxteis, químicos e bebidas. Em finais do século XV foi nomeada capital do
Ducado de Württemberg. População (1990), 575.600 habitantes.
Suécia, monarquia constitucional que
ocupa o setor oriental da península escandinava. Limita-se ao norte e a oeste
com a Noruega, a noroeste com a Finlândia, a leste com o golfo de Botnia e o
mar Báltico e a sudoeste com os estreitos de Oresund, Kattegat e Skagerrak.
Possui as ilhas de Gotland e Öland no mar Báltico. Tem uma superfície de
449.964 quilômetros quadrados. A capital é Estocolmo.
A população é composta por descendentes de escandinavos e
germânicos. Em 1993, a população era de 8.745.109 habitantes e a densidade, de
19 habitantes por quilômetro quadrado. O luteranismo é a religião de 88% dos suecos.
A Suécia é uma monarquia constitucional; o monarca atual é o rei Carlos XVI
Gustavo. A Constituição vigente foi aprovada em 1975. O Partido Social
Democrata tem governado quase de forma contínua desde a década de 1930.
Em 1994, o produto interno bruto era de 196,6 bilhões de dólares.
Sua economia urbana e industrializada se baseia nos bosques, nos depósitos de
minério de ferro e no potencial hidroelétrico. A Suécia goza de um dos níveis
de vida mais altos do mundo, porém experimentou uma recessão econômica durante
o princípio da década de 1990. A unidade monetária é a coroa.
Durante a época romana, duas tribos dos povos germânicos suecos
e godos habitavam a metade oriental da península. Nos séculos XIII e XIV, o
estabelecimento de um sistema feudal permitiu que uma aristocracia enriquecida
absorvesse o poder declinante da monarquia. Em 1397, Margarida I realizou a
União de Kalmar, pela qual a Dinamarca, a Noruega e a Suécia permaneceriam
unidas sob uma só coroa.
Durante as Guerras Napoleônicas, Carlos XIII da Suécia cedeu à
Rússia (1809) a maior parte da Finlândia e das ilhas Aaland. Depois
estabeleceu-se a dinastia Bernadotte quando o rei sueco, sem filhos, adotou
como herdeiro o marechal Jean Baptiste Bernadotte, para agradar Napoleão. A
Dinamarca devolveu a Noruega à Suécia (1814) e recebeu em troca as possessões
suecas na Pomerânia. A Suécia deixou de ter possessões na Alemanha. O Congresso
de Viena (1815) reconheceu a união da Noruega e da Suécia.
Entre 1867 e 1886, quase 500 mil suecos migraram para a América,
devido à escassez de alimentos e trabalho. A união com a Noruega começou a
mostrar tensões que conduziram à sua dissolução em 1905.
No início da Primeira Guerra Mundial, a Suécia declarou sua
neutralidade. O Partido Social Democrata se converteu na principal força da
política sueca e se promulgaram reformas sociais que fizeram da Suécia um país
destacado nesse campo.
O governo sueco proclamou sua neutralidade no começo da Segunda
Guerra Mundial. Em 1948, a Suécia recebeu os fundos do Plano Marshall, porém
negou-se a ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),
formada em 1949. Ao fracassar o intento de formar um bloco defensivo
escandinavo, a Suécia começou a reforçar seu exército.
A Suécia sofreu as consequências da crise econômica mundial
durante 1974 e 1975. Em 1977, iniciou-se uma política de austeridade. Em 1994,
num referendo celebrado para aprovar a entrada na União Européia (UE), 52,2%
dos suecos votaram a favor da adesão. Desde 1º de janeiro de 1995 sua incorporação
à União Européia é efetiva.
Suíça,
república federal situada a oeste do centro da Europa, limita-se ao
norte com a França e a Alemanha, a leste com a Áustria e com Liechtenstein, ao
sul com a Itália e a oeste com a França. Possui uma superfície de 41.284
quilômetros quadrados. A maior cidade é Zurique e sua capital é Berna.
Um quarto do território é formado por florestas muito produtivas.
A composição étnica da Suíça baseia-se nas principais comunidades lingüísticas:
alemães, franceses, italianos e réticos. Menos de 10% da população é composta
por espanhóis e turcos.
Segundo dados de 1993, a população é de 6.968.870 habitantes e a
densidade demográfica, de 169 habitantes por quilômetro quadrado.
Aproximadamente 48% da população é católica e 44%, protestante. A língua mais
falada é o alemão-suíço, um dialeto que se diferencia muito do alemão escrito.
A Suíça é uma república governada segundo a Constituição de 1874, que já foi
modificada várias vezes. Em 1971, pela primeira vez, a Suíça garantiu às mulheres
o direito de voto e o direito de ocupar cargos federais, embora o processo não
se tenha completado até 1990. A Suíça tem uma economia industrializada muito
desenvolvida e o nível de vida mais elevado do mundo. O produto interno bruto é
de 257,3 bilhões de dólares (1994). Os setores dominantes são o comércio, os
serviços (em especial, as instituições bancárias e financeiras) e o turismo. Os principais produtos
agro-pecuários são a beterraba, o trigo, a batata, o leite e o queijo.
A exploração florestal viu-se prejudicada pela poluição ambiental,
que tem danificado mais de 35% das florestas. A maior parte da madeira é
utilizada nas serrarias para a fabricação de papel. A pesca tem uma importância
pequena.
A Suíça é um importante centro financeiro internacional. A unidade
monetária é o franco suíço.
Durante o Império Romano, o território foi habitado pelos
helvécios, no oeste, e pelos réticos, no leste. A região era conhecida pelo
nome de Helvétia (Helvécia).
Em 1291, perante a ameaça da imposição das leis feudais na Suíça,
os Cantões Florestais criaram a Liga Perpétua, à qual, outras se uniram mais
tarde. Em 1474, a Confederação Suíça conseguiu tornar-se independente do Sacro
Império Romano-Germânico. Em 1513, Appenzell, Schaffhausen e Basiléia
ingressaram na Confederação como cantões independentes. Durante a última década
do século XVIII, a Revolução Francesa chegou à Suíça. Napoleão Bonaparte
unificou o país sob o nome de República Helvética. Depois da retirada francesa,
o Congresso de Viena (1815) reconheceu a neutralidade da Confederação Helvética
e o território ampliou-se até ser formado por 22 cantões. Desde então, as
fronteiras do país não se alteraram mais. Em 1847, os cantões católicos formaram a Liga Sonderbund. Promulgou-se
uma Constituição, em 1848, e outra, em 1874, com modificações que permanecem
vigentes até hoje e que completaram a evolução da Suíça até formar um Estado
federal unificado.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Suíça não aceitou pertencer à
Organização das Nações Unidas (ONU).
Em resposta às pressões internacionais, a Suíça tornou mais
flexível o seu tradicional empenho em manter o sigilo bancário e permitiu o
acesso de investigadores internacionais a informações bancárias em casos de
suspeita de aquisições ou utilizações ilegais de fundos. Em 1992, a Suíça,
depois de décadas de forte independência, modificou a sua postura por meio da
sua união ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, embora os
eleitores tenham rejeitado o seu ingresso no Espaço Econômico Europeu. Em 9 de
novembro de 1998, Ruth Dreifuss (Partido Socialista) foi eleita presidenta do
país. É a primeira mulher na história da Confederação Helvética a chegar à
presidência da República.
Trier, cidade do sudoeste da Alemanha, na Renânia-Palatinado, está
situada nas margens do rio Mosel. Ponto de enlace de estradas de ferro e centro
da região de produção de vinhos do Mosel, suas fábricas produzem aço,
maquinárias, produtos têxteis e peles. População (1989), 95.700 habitantes.
Tubingen, cidade do sudoeste da Alemanha, situada no estado de
Baden-Württemberg, junto ao rio Neckar, próxima de Stuttgart. Seus principais
produtos industriais são: instrumentos de precisão, maquinarias, material
impresso e tecidos. População (1989): 76.000 habitantes.
Turíngia, estado e região histórica da Alemanha central. Foi batizada
assim pelos turíngios, tribo germânica que no século V d.C. ocupava esse
território. Cortada pela floresta da Turíngia, é banhada pelos rios Saale e
Weure. Suas cidades mais importantes são Erfurt e Weimar. Foi um importante principado
durante os séculos XII e XIII. Durante a Reforma, os ducados e principados
saxões se separaram. Eles foram reunificados em 1918. Em 1990, quando a
Alemanha foi reunificada, foi criado o estado da Turíngia.
Informações
extraídas da Enciclopédia® Microsoft® Encarta 2001. © 1993, que visam
apenas a apresentação de elementos sucintos, capazes de provocar a curiosidade
do leitor.