Tal “esquecimento” torna tanto a tradução como seu agente-produtor (o(a) tradutor(a)) categorias marginalizadas em suas relações com outras áreas do conhecimento, assim como enfraquece sua contribuição para a própria história de nossa sociedade, além de mostrar um estigma ainda contemporâneo: a Invisibilidade do(a) Tradutor(a), a Invisibilidade da Tradução.
No Brasil, ainda são poucos os estudos sobre o oitocentismo que revelam a importância da tradução e do(a) tradutor(a) como agentes de globalização cultural e intelectual; que mostram o papel da tradução em momentos históricos brasileiros; que revelam a compreensão de elementos formadores da cultura - literatura, imprensa, língua nacional, dentre outros – graças ao ato tradutório; e que explicam o processo de apagamentos de fronteiras nacionais na globalização do espaço sociocultural e literário por meio da tradução no século XIX.
Eis a grande lacuna que os atuais estudos de tradução vêm tentando reverter.
In: SILVA-REIS, Dennis. A Relevância da Tradução no Oitocentos Brasileiro. Academia.Edu.
http//www.academia.edu/6535307/
© Helena Remina Richlin
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