"A Tarefa de traduzir, segundo Walter Benjamin, é infinita: no sentido de que o abandono de si é infinito, no sentido de que nunca se atinge o Eu originário, o texto original, que sustentaria os demais eus e as demais traduções. Não existe uma tradução per-feita, ela permanece sempre uma estrutura da tradução, uma re-flexão, um essai."
Fonte: Cadernos de Tradução - UFSC: Florianópolis, G.T. Tradução, Nº 3, 1998.
LAGES, Susana Kampff. "A tarefa do tradutor" e o seu duplo: a Teoria da Linguagem de Walter Benjamin como Teoria da Traduzibilidade. Cadernos de Tradução, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 63-88, jan. 1998. ISSN 2175-7968. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/5378/4924>. Acesso em: Out. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.5007/5378.
Uma tradução ...
"... uma tradução já não é mais o texto original ... e não chega ainda a ser um novo texto, pois ainda se vincula de alguma forma, ao texto a partir do qual foi criada ..."
(Santo Agostinho)
(Santo Agostinho)
Cada texto é único!!!
"Cada texto é único e, simultaneamente, é a tradução de outro texto. Nenhum texto é inteiramente original porque a linguagem mesma, em sua essência, é uma tradução: primeiro, do mundo não-verbal e, depois, porque cada símbolo e cada frase, é a tradução de outro símbolo e de outra frase. Contudo, esse raciocínio pode inverter-se sem perder a validez: todos os textos são originais, porque cada tradução é diferente. Cada tradução é, até certo ponto, uma invenção, e assim constitui um texto único." (Otávio Paz - 1970)
In: CADERNOS DE TRADUÇÃO. Florianópolis: UFSC / G. T. Tradução, Nº 3, 1996
© Helena Remina Richlin
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